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Governo: "Mediação termina", só será possível quando a greve não estiver ativa

Os sindicatos pediram ao Governo que nomeasse um mediador para que as negociações com os patrões pudessem decorrer, sem levantar a greve. O Executivo aceitou, mas a Antram reiterou que não está disponível para negociar enquanto a greve se mantiver. O Governo diz que não é possível mediar o processo.

Lusa
15 de Agosto de 2019 às 20:58
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O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) pediu esta quinta-feira, 15 de agosto, ao Governo para mediar o processo de negociações com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários e de Mercadorias (Antram). O Governo aceitou.

 

Contudo, o sindicato manteve a greve, o que fez com que a Antram rejeitasse voltar a sentar-se à mesa das negociações, reiterando a posição que tem assumido desde o início: só volta a negociar quando a greve for levantada.

 

"Para nós é claro, talvez sem surpresa, tendo em conta as posições reiteradas nos últimos dias, que não é viável fazer um processo de mediação com seriedade e com possibilidade de êxito. Este processo de mediação termina no sentido em que não há viabilidade para que possa avançar", afirmou o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, em declarações aos jornalistas, no Ministério do Trabalho.

 

"O que é claro para o Governo – já era antes, mas não deixámos de fazer o que era a nossa obrigação – é que para que qualquer processo de mediação só é possível num quadro em que a greve não está ativa. E desse ponto de vista o quadro tem algumas condições de viabilidade", afirmou, reiterando a disponibilidade do Governo para fazer a mediação entre as partes.

 

O secretário de Estado adiantou que, depois de ter sido pedido pelos sindicatos que o Governo mediasse as negociações, o Executivo "acionou o mecanismo" e "nomeou de imediato um mediador." Contudo, a posição assumida pela Antram, que reiterou que não se senta à mesa das negociações enquanto a greve se mantiver, tornou o processo inviável.

A greve foi convocada pelos sindicatos, com início a 12 de agosto e fim indeterminado.

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