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Bilhetes do Metro de Lisboa já podem ser comprados com cartão contactless ou smartphone
Numa parceria com a Visa e com a tecnologia da Indra, a partir de hoje é possível viajar na rede do Metro de Lisboa e pagar o bilhete aproximando apenas o cartão contactless de débito ou crédito ou dispositivo de pagamento.
O Metropolitano de Lisboa, em parceria com a Visa, Indra, Cybersource, Littlepay e Unicre, passou a disponibilizar esta quarta-feira pagamentos contactless nos canais de validação de todas as estações.
"A partir de hoje, todos os utilizadores não frequentes do metro, têm à sua disposição uma nova tecnologia instalada em todos os canais de validação do Metropolitano de Lisboa que possibilita a passagem nos mesmos mediante a apresentação de um cartão bancário, de débito, crédito, ou dispositivo de pagamento, smartphone ou smartwatch, – contactless – não sendo necessário o típico carregamento prévio com um bilhete de transporte", explica a empresa pública em comunicado.
Segundo salienta, os equipamentos instalados pela Indra nos canais de acesso fazem a leitura do cartão e debitam automaticamente o valor da viagem na conta do utilizador.
Nesta nova modalidade de pagamento, as viagens têm o custo normal de 1,65 euros para toda a rede do Metro de Lisboa.
O contrato com a Visa e parceria tecnológica da Indra prevê a instalação de 1.504 leitores sem contacto em 752 canais de validação, bem como o desenvolvimento de software com as adaptações para a integração do pagamento EMV – Europay Mastercard and Visa.
"Trata-se de uma modalidade de pagamentos de títulos que não envolve transações em numerário, nem perda de tempo para adquirir o bilhete ou carregar o cartão Viva Viagem", afirma ainda o Metropolitano de Lisboa, acrescentando que com esta nova funcionalidade "está a contribuir para a melhoria da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa e para a descarbonização e sustentabilidade ambiental".
O Metro salienta ainda que é o único operador da cidade em que esta nova tecnologia se encontra implementada em toda a rede e "passa a posicionar-se como um dos operadores mais avançados à escala global em termos de serviço público oferecido", frisa, citado na mesma nota, o presidente da empresa, Vítor Domingues dos Santos.