Notícia
United Airlines vai pagar até 10 mil dólares em caso de overbooking
A companhia norte-americana está a proceder a mudanças na sua política depois da polémica em que um passageiro foi removido à força de um avião da United.
A United Airlines vai começar a pagar até 10 mil dólares aos passageiros (9,17 mil euros) que abdiquem voluntariamente do seu lugar em voos com "overbooking", ou seja, excesso de passageiros.
A companhia área norte-americana também se compromete a reduzir os voos com overbooking e a não chamar autoridades policiais para lidar com os passageiros a não ser que haja riscos para a segurança.
As alterações na política da transportadora aérea foram anunciadas esta quinta-feira, 27 de Abril, duas semanas depois de um passageiro da companhia ter sido obrigado pela polícia a sair de um voo, com as autoridades a recorrerem à força para retirar David Dao, de 69 anos, do avião.
"Todos os clientes merecem ser tratados com os níveis mais elevados de serviço e com o sentido mais profundo de dignidade e respeito. Há duas semanas falhámos nestes critérios e pedimos muitas desculpas", disse em comunicado o presidente executivo da companhia, Oscar Munoz.
As imagens do passageiro a ser retirado a 9 de Abril à força do voo, com a cara em sangue, chocaram o mundo. A companhia justificou a sua acção com a necessidade de transportar quatro trabalhadores seus, tendo David Dao e a sua mulher sido escolhidos aleatoriamente. Em resultado, David Dao ficou com um nariz partido, sofreu uma contussão e perdeu dois dentes da frente.
O overbooking é uma técnica comercial quer permite às companhias aéreas venderem mais lugares do que os existentes no aparelho. No caso da United, não foi um caso clássico de overbooking, pois a prática é informar os passageiros na porta de embarque, não os deixando embarcar.
Mas a companhia continua envolta em polémica depois da morte de um coelho gigante em Chicago que estava a ser transportado pela United.
Até agora a United oferecia aos passageiros um máximo de 1.350 dólares, enquanto companhias rivais como a Delta Air Lines anunciaram recentemente que estavam agora a pagar até 9.950 dólares face aos 1.350 dólares anteriores.
Inicialmente, a United Airlines acusou David Dao de ser "disruptivo e beligerante", mas à medida que a indignação começou a crescer na opinião pública, a companhia veio a público pedir desculpas. O passageiro afectado já admitiu que pode vir a colocar a United em tribunal para ser indemnizado.
Por seu turno, a United diz que quer "ganhar de volta a confiança" dos seus passageiros e que as mudanças anunciadas foram criadas para "melhor servir os seus clientes".
A companhia área norte-americana também se compromete a reduzir os voos com overbooking e a não chamar autoridades policiais para lidar com os passageiros a não ser que haja riscos para a segurança.
"Todos os clientes merecem ser tratados com os níveis mais elevados de serviço e com o sentido mais profundo de dignidade e respeito. Há duas semanas falhámos nestes critérios e pedimos muitas desculpas", disse em comunicado o presidente executivo da companhia, Oscar Munoz.
As imagens do passageiro a ser retirado a 9 de Abril à força do voo, com a cara em sangue, chocaram o mundo. A companhia justificou a sua acção com a necessidade de transportar quatro trabalhadores seus, tendo David Dao e a sua mulher sido escolhidos aleatoriamente. Em resultado, David Dao ficou com um nariz partido, sofreu uma contussão e perdeu dois dentes da frente.
O overbooking é uma técnica comercial quer permite às companhias aéreas venderem mais lugares do que os existentes no aparelho. No caso da United, não foi um caso clássico de overbooking, pois a prática é informar os passageiros na porta de embarque, não os deixando embarcar.
Mas a companhia continua envolta em polémica depois da morte de um coelho gigante em Chicago que estava a ser transportado pela United.
Até agora a United oferecia aos passageiros um máximo de 1.350 dólares, enquanto companhias rivais como a Delta Air Lines anunciaram recentemente que estavam agora a pagar até 9.950 dólares face aos 1.350 dólares anteriores.
Inicialmente, a United Airlines acusou David Dao de ser "disruptivo e beligerante", mas à medida que a indignação começou a crescer na opinião pública, a companhia veio a público pedir desculpas. O passageiro afectado já admitiu que pode vir a colocar a United em tribunal para ser indemnizado.
Por seu turno, a United diz que quer "ganhar de volta a confiança" dos seus passageiros e que as mudanças anunciadas foram criadas para "melhor servir os seus clientes".