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United Airlines afunda em bolsa após fortes críticas nas redes sociais

A companhia aérea norte-americana expulsou um passageiro de um voo por sobrelotação. O vídeo foi publicado nas redes sociais e a empresa está a ser alvo de fortes críticas.

Negócios 11 de Abril de 2017 às 13:57
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Chegou aos mercados financeiros o impacto da polémica que está a afectar a United Continental Airlines.

 

As acções da companhia aérea norte-americana registaram uma queda de 6,3% na pré-abertura de Wall Street, com os investidores a temerem que empresa perca clientes na sequência da polémica com a expulsão de um passageiro.

O caso aconteceu no domingo à noite, num voo entre Chicago e Louisville, no Kentucky. Com o voo lotado, a companhia aérea solicitou a quatro passageiros que se voluntariassem para (mediante uma compensação) sair do avião. Perante a ausência de voluntários, a United seguiu os procedimentos da companhia aérea e sorteou quatro passageiros que seriam as "vítimas" do facto de as reservas da empresa terem deixado o avião sobrelotado.

 

Contudo, um dos passageiros recusou abandonar o avião, tendo sido forçado a tal pelas autoridades policiais do aeroporto de Chicago. Foi a forma como este passageiro foi expulso do avião que gerou indignação nas redes sociais, já que este foi arrastado pelo corredor do avião, de mãos atadas, a sangrar da boca e com óculos partidos.

 

Durante o dia de segunda-feira o assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais, com forte impacto também na Ásia, já que o passageiro em causa aparenta ser desta região do globo.

 

       

A Bloomberg relata que estes episódios são cada vez mais frequentes, pois as companhias áreas têm o hábito de vender mais bilhetes do que os lugares disponíveis ("overbooking"), dado que muitos passageiros acabam por não comparecer.

 

Não foi o caso deste voo, o que gerou este episódio e obrigou já o CEO da empresa a efectuar um pedido público de desculpas. Contudo, numa nota interna enviada aos colaboradores, Oscar Muñoz acusou o passageiro em causa de ser "disruptivo", beligerante" e ter "desafiado" as autoridades.

 

Já o Departamento de Aviação de Chicago lamentou o sucedido e já afastou um dos polícias envolvidos na expulsão do passageiro em causa.

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