Notícia
Trabalhadores da Ryanair reúnem-se para marcar greve em Julho
Os trabalhadores da companhia aérea Ryanair vão fazer greve em quatro países, incluindo Portugal. Reúnem-se esta quinta-feira para definir as datas.
05 de Julho de 2018 às 08:38
Os sindicatos europeus de tripulantes de cabine da Ryanair vão reunir-se esta quinta-feira, na Bélgica, para agendar uma greve, que deverá ocorrer em Julho, para reivindicar a aplicação das leis nacionais e não das irlandesas, para além do direito a subsídio por doença.
Itália, Espanha, Portugal e Bélgica: as tripulações da Ryanair destes países vão acordar os dias nos quais vão fazer greve em Julho. As intenções foram anunciadas esta quarta-feira.
Para além dos tripulantes, já os pilotos irlandeses haviam marcado greve para o próximo 12 de Julho, em protesto contra as condições laborais.
Fonte oficial da companhia disse em declarações à Reuters que "A Ryanair já entrou em negociações com os sindicatos das tripulações por toda a Europa nas quais todos os assuntos estão a ser abrangidos, e já concluímos acordos no Reino Unido e em Itália".
De acordo com a mesma fonte, contudo, as reivindicações não fazem sentido dado o pacote oferecido aos trabalhadores, que considera atractivo.
Voos cancelados em Junho sobem de 41 para 1.100
A transportadora aérea de baixo custo cancelou 1.100 voos em Junho devido às greves e à falta de controladores de tráfego aéreo (ATC), quando no ano anterior esse número tinha sido 41.
A 3 de Julho, Kenny Jacobs, da Ryanair, precisou, em comunicado, que "infelizmente, mais de 210.000 clientes da Ryanair viram os seus voos cancelados em Junho devido a quatro fins-de-semana de greves e falta de pessoal da ATC na França, Reino Unido e Alemanha".
A companhia apelou, na altura, a "uma acção urgente por parte da Comissão Europeia e governos europeus para atenuar os efeitos das greves e faltas de pessoal da ATC no Reino Unido, Alemanha e França que perturbam os planos de viagem de milhões de consumidores europeus neste verão".
Apesar de tudo, a companhia anunciou ter aumentado em 7%, na comparação homóloga, o seu tráfego em Junho, para um total de 12,6 milhões de passageiros. O tráfego anual também subiu 7%, para os 132,9 milhões de pessoas.
O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já tinha advertido no mês passado, que a "situação é particularmente grave durante os fins de semana", quando os controladores aéreos alemães, franceses e britânicos "utilizam como desculpa o mau tempo e eufemismos como 'restrições de capacidade'". "A realidade é que não há pessoal necessário para gerir o número de voos que está programado", disse ainda.
Itália, Espanha, Portugal e Bélgica: as tripulações da Ryanair destes países vão acordar os dias nos quais vão fazer greve em Julho. As intenções foram anunciadas esta quarta-feira.
Fonte oficial da companhia disse em declarações à Reuters que "A Ryanair já entrou em negociações com os sindicatos das tripulações por toda a Europa nas quais todos os assuntos estão a ser abrangidos, e já concluímos acordos no Reino Unido e em Itália".
De acordo com a mesma fonte, contudo, as reivindicações não fazem sentido dado o pacote oferecido aos trabalhadores, que considera atractivo.
Voos cancelados em Junho sobem de 41 para 1.100
A transportadora aérea de baixo custo cancelou 1.100 voos em Junho devido às greves e à falta de controladores de tráfego aéreo (ATC), quando no ano anterior esse número tinha sido 41.
A 3 de Julho, Kenny Jacobs, da Ryanair, precisou, em comunicado, que "infelizmente, mais de 210.000 clientes da Ryanair viram os seus voos cancelados em Junho devido a quatro fins-de-semana de greves e falta de pessoal da ATC na França, Reino Unido e Alemanha".
A companhia apelou, na altura, a "uma acção urgente por parte da Comissão Europeia e governos europeus para atenuar os efeitos das greves e faltas de pessoal da ATC no Reino Unido, Alemanha e França que perturbam os planos de viagem de milhões de consumidores europeus neste verão".
Apesar de tudo, a companhia anunciou ter aumentado em 7%, na comparação homóloga, o seu tráfego em Junho, para um total de 12,6 milhões de passageiros. O tráfego anual também subiu 7%, para os 132,9 milhões de pessoas.
O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, já tinha advertido no mês passado, que a "situação é particularmente grave durante os fins de semana", quando os controladores aéreos alemães, franceses e britânicos "utilizam como desculpa o mau tempo e eufemismos como 'restrições de capacidade'". "A realidade é que não há pessoal necessário para gerir o número de voos que está programado", disse ainda.