Notícia
Ryanair espera que preço das viagens chegue aos zero euros
Os preços praticados pela companhia desceram no final de 2016 e Michael O'Leary, o CEO da companhia, prevê que a tendência de queda do valor dos bilhetes se mantenha.
Negócios
06 de Março de 2017 às 13:29
A Ryanair diz que quer passar para os passageiros os ganhos gerados com os cortes nos custos. Prova disso é a redução do preço médio dos bilhetes em 17% no final do ano passado, com o presidente da companhia de baixo custo a ambicionar atingir uma maior redução.
"Gosto que [os preços] baixem e espero que a dada altura cheguem a zero", disse Michael O'Leary em entrevista ao jornal espanhol Expansión, numa das habituais tiradas publicitárias do executivo.
Mais a sério, o líder da Ryanair previu que os preços cobrados pela companhia venham a descer. "A nossa tarifa média vai rondar os 35 euros este ano, e os 31-32 euros no próximo", previu na entrevista publicada esta segunda-feira, 6 de Março, em que acrescenta que um quinto dos bilhetes vendidos pela companhia já custa menos de 10 euros.
A ajudar à descida do preço dos bilhetes entre Outubro e Dezembro esteve o aumento do tráfego e a descida dos custos.
Michael O'Leary também abordou o preço do petróleo, que tem um grande peso nos custos do sector da aviação. "Não sabemos o que vai acontecer. Só sei que os nossos custos vão continuar a baixar e que Portugal e Espanha vivem um boom pela transferência de procura da Turquia, Tunísia e Egipto e não sabemos quanto tempo durará".
"Acredito que os preços vão estabilizar ou cair ligeiramente, mas vai depender do petróleo. Se subir muito acima dos 50 dólares por barril, as companhias aéreas vão sentir-se muito pressionadas para subir preços", afirmou.
"Gosto que [os preços] baixem e espero que a dada altura cheguem a zero", disse Michael O'Leary em entrevista ao jornal espanhol Expansión, numa das habituais tiradas publicitárias do executivo.
A ajudar à descida do preço dos bilhetes entre Outubro e Dezembro esteve o aumento do tráfego e a descida dos custos.
Michael O'Leary também abordou o preço do petróleo, que tem um grande peso nos custos do sector da aviação. "Não sabemos o que vai acontecer. Só sei que os nossos custos vão continuar a baixar e que Portugal e Espanha vivem um boom pela transferência de procura da Turquia, Tunísia e Egipto e não sabemos quanto tempo durará".
"Acredito que os preços vão estabilizar ou cair ligeiramente, mas vai depender do petróleo. Se subir muito acima dos 50 dólares por barril, as companhias aéreas vão sentir-se muito pressionadas para subir preços", afirmou.
A companhia irlandesa disse recentemente que gostaria de ter o aeroporto do Montijo já a funcionar no Verão de 2018. "Não percebemos porque é que o Governo precisa de esperar quatro anos a estudar para abrir o aeroporto", afirmou Michael O’Leary numa conferência de imprensa em Lisboa em fevereiro.
Para o líder da transportadora irlandesa, "o Montijo terá de oferecer taxas mais baixas para conquistar outras companhias". A própria Ryanair ainda não tem decisão tomada sobre rumar à margem sul do Tejo e admite manter-se na Portela se o preço não for menor no Montijo.
"Se os preços [das taxas aeroportuárias] no Montijo forem metade da Portela, outras companhias irão para lá", acredita Michael O’Leary.
Para o líder da transportadora irlandesa, "o Montijo terá de oferecer taxas mais baixas para conquistar outras companhias". A própria Ryanair ainda não tem decisão tomada sobre rumar à margem sul do Tejo e admite manter-se na Portela se o preço não for menor no Montijo.
"Se os preços [das taxas aeroportuárias] no Montijo forem metade da Portela, outras companhias irão para lá", acredita Michael O’Leary.