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Pedro Marques: "Compreendo a ansiedade das low cost" pelo Montijo

Pedro Marques avisa que há um tempo para a implementação do aeroporto complementar no Montijo, mas garante que serão tomadas as medidas adequadas para sustentar a capacidade do actual aeroporto até o novo estar concluído.

Bruno Simão
23 de Fevereiro de 2017 às 15:13
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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou esta quinta feira, no final de um almoço com empresários em Lisboa, compreender as preocupações das companhias aéreas low cost com o reforço da capacidade aeroportuária em Lisboa, mas realçou que há prazos de implementação da solução Montijo.

 

"Compreendo perfeitamente a ansiedade em relação aos prazos de conclusão" no aeroporto completar do Montijo", afirmou o ministro, comentando as declarações do presidente da Ryanair, que defendeu que a entrada em funcionamento da nova infra-estrutura acontecesse já no Verão de 2018.

 

"Compreendemos a ansiedade das companhias aéreas, mas também tomaremos as medidas adequadas para não estrangular a capacidade do actual aeroporto até termos a nova solução disponível", garantiu.

 

O responsável salientou que o Montijo ser solução para o próximo ano "não tem sustentabilidade técnica".

 

"Não se pode simplesmente utilizar a pista de um dia para o outro. E preciso construir terminais, melhorar acessibilidade, há prazos para cumprir ", lembrou, sublinhando que "há um tempo para a implementação desta solução".

 

Pedro Marques realçou que das palavras do presidente da Ryanair obteve a confirmação que a opção pelo Montijo "é solução que companhias de baixo custo encaram como solução viável e interessante para a sua operação na região de Lisboa".

 

"Era essa a expectativa que tínhamos. Mas é bom ver isso confirmado por uma das principais companhias que operam em Portugal", acrescentou.

 

Pedro Marques salientou ainda que devido às preocupações com a falta de capacidade do aeroporto de Lisboa é que no memorando de entendimento assinado com a ANA foi antecipado em cinco anos ao prazos de decisão em relação ao aeroporto complementar.

 

O ministro lamentou que o país ande há décadas "a hesitar e até reverter decisões", o que "nos deixa agora nesta situação". Pedro Marques salientou também que "quando foi feita a privatização da ANA, o governo podia ter decidido, mas empurrou-se outra vez a solução para a frente".

 

"O país, no fim das contas, não pode ter mais hesitações e não pode andar a reverter decisões desta natureza", afirmou o ministro no final do almoço integrado na conferência organizada pela CIP.

 

 

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