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Rui Baleiras continua preocupado com potenciais impactos da TAP em 2023

O coordenador da UTAO insiste nas dúvidas quanto ao impacto da TAP em 2023. Rui Baleiras mostra-se preocupado com a eventualidade de, pela subida de preços e perda de poder de compra, a companhia aérea não consiga cumprir as metas acordadas com Bruxelas (e desconhecidas). E que tenha de ser compesada por isso.

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O coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), Rui Baleiras, continua a mostrar-se preocupado quanto ao potencial impacto das TAP nas contas públicas no próximo ano. Em causa está o facto de as metas que constam do Plano de Reestruturação da companhia aérea, acordado entre o Estado e a Comissão Europeia, não serem públicas. 

"Não me sinto tranquilo enquanto cidadão por não conhecer os compromissos que o Estado português assumiu perante a Comissão Europeia", afirmou Rui Baleiras, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, no âmbito do programa Conversa Capital.

Na apreciação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2023, a UTAO alertou para o secretismo em torno dos impactos da TAP, sobretudo quanto ao facto de o plano de reestruturação da empresa não ser público. Depois, o ministro das Finanças desvalorizou as preocupações dos peritos que estão no Parlamento e recordou que o documento foi publicado no Jornal Oficial da UE. 

"Mas há dezenas de células numéricas nesse texto substituídas por reticências. São as metas de redução no número de trabalhadores, as metas financeiras a alcançar, a projeção de resultados financeiros. Estes números existem, porque é que não são do conhecimento da opinião pública?", interrogou, agora, Rui Baleiras. 

Ainda assim, o coordenador da UTAO disse ter "razões para acreditar nas palavras do ministros das Finanças", quando garantiu que não impacto da TAP nas contas públicasem 2023.

"O governo diz que não estão previstos nenhuns encargos adicionais das Administrações Públicas com a TAP. Eu não tenho informação em contrário. Mas porque é que isso não é divulgado?", questiona. 

Rui Baleiras mostra-se preocupado sobretudo com o impacto que a atual conjuntura - pela subida do preço dos combustíveis e a perda de poder de compra de passageiros - poderá ter no cumprimento das metas acordadas (e desconhecidas). 

 legítima a dúvida - enquanto analista e cidadão - sobre se há ou não há algum plano de contingência para compensar as contas da TAP no caso destes riscos adversos se virem a materializar", afirmou. 

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