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Presidente da TAP satisfeito com estratégia de tarifas mais baixas para concorrer com "low cost"
O presidente executivo da TAP disse hoje, no Funchal, que a estratégia comercial de redução de tarifas para concorrer com companhias 'low cost', que entrou em vigor a 1 de Setembro, está a correr "excepcionalmente bem".
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"Nós vendemos no primeiro dia 6.000 passagens só nas tarifas 'low cost'", disse Fernando Pinto durante a cerimónia de assinatura de um protocolo com o Governo Regional da Madeira, no qual a TAP se compromete a aumentar os voos entre o continente e a região em 22% no período de inverno, o que significa passar de seis para sete diários.
O líder da companhia aérea portuguesa disse que a tarifa mais baixa de todas é a "campeã de directa de vendas", realçando que as passagens de baixo custo também são válidas para a Madeira.
Com uma redução média de 34% no nível tarifário mais baixo - Discount -, a TAP oferece desde o início do mês preços a partir de 32 euros por percurso, já com taxas incluídas, para destinos na Europa e no Norte de África (Argélia e Marrocos).
Os clientes passam a dispor de quatro opções para viajar em classe económica e duas em executiva às quais correspondem seis tarifas com serviços e ofertas diferentes.
Na sequência do protocolo com o Governo Regional, a TAP compromete-se a desenvolver acções de promoção nos principais mercados turísticos, nomeadamente Portugal, Alemanha, Escandinávia, Itália, Suíça, Estados Unidos e Rússia.
"Acho que é uma obrigação o que estamos aqui fazendo", afirmou Fernando Pinto, sublinhando que a Madeira está a crescer cada vez mais como destino no Atlântico, num processo em que a TAP também colabora.
O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, Eduardo Jesus, salientou, por seu lado, que as iniciativas acordadas em protocolo vão "facilitar a promoção e reforçar os meios e recursos", ao mesmo tempo que "abrem um leque de intervenção que antes não era possível".
Além do acréscimo de 22% da oferta da TAP no inverno, Eduardo Jesus destacou a decisão da companhia em reforçar com 50 voos o período entre o final deste ano e o princípio de 2017, uma vez que fora detectado "algum constrangimento" nessa época.