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Miguel Frasquilho pede desculpa pela fraca pontualidade na TAP que "não é aceitável"
O chairman da TAP pediu desculpa pela fraca pontualidade da TAP em 2018 e adiantou que o valor pago de indemnizações aos passageiros foi muito acima dos valores normais.
O presidente do conselho de administração da TAP, Miguel Frasquilho, disse esta terça-feira numa conferência promovida pela associação de hotelaria de Portugal sobre o turismo como fator de desenvolvimento económico, que "em termos de resultados, 2018 foi particularmente difícil e exigente" para a companhia aérea.
Miguel Frasquilho apontou ter-se tratado de um ano em que os problemas de pontualidade e cancelamentos resultaram num nível de indemnizações aos passageiros "muito acima dos valores normais".
O chairman da TAP admitiu que a pontualidade foi "muito fraca em 2018" e aproveitou por pedir desculpa, assumindo que parte da responsabilidade é da companhia aérea.
Segundo disse, a TAP registou nalguns meses de 2018 uma taxa de pontualidade abaixo dos 50%, que considera que "não é aceitável", mas sublinhou que hoje essa taxa já está entre os 80 e 90%. No caso da ponte aérea Lisboa Porto está acima dos 90%, disse.
Depois de ter transportado 14 milhões de passageiros em 2017, a TAP ficou próxima dos 16 milhões em 2018 e pretende chegar aos 20 milhões em 2020.
Miguel Frasquilho sublinhou ainda que em 2018 houve muito investimento, também com a contratação de mais de mil pessoas "o que ajudou a debelar dificuldades".
A desvalorização do real e a alta do preço dos combustíveis foram outros fatores a afetar os resultados da companhia aérea no ano passado, disse Miguel Frasquilho, frisando que "em 2019 e 2020 regressaremos à tendência positiva de longo prazo".