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Antonoaldo Neves: "A TAP deixou de ser um ativo tóxico para os bancos"

A TAP está a substituir financiamentos dos bancos nacionais por internacionais. Obteve agora 135 milhões da Macquaire, noticia o Expresso.

Negócios 19 de Janeiro de 2019 às 11:18
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A TAP está a substituir os seus empréstimos bancários para prazos mais longe e para credores internacionais.

Segundo avança o Expresso deste sábado, a TAP fechou um empréstimo internacional de 135 milhões de euros com a Macquaire para um prazo de 15 anos, não revelando, no entanto, os juros associados a este financiamento. Mas, citando o presidente da companhia Antonoaldo Neves diz que é a "uma taxa muito competitiva, equivalente ao que no mercado português se paga por créditos no retalho a três, quatro anos".

Desde que foi privatizada, os financiamentos internacionais já passaram pelo Banco do Brasil (70 milhões), Citibank e JP Morgan (40 milhões), acrescenta o Expresso para acrescentar que os financiamentos dos bancos portugueses - BCP, Caixa e Santander Portugal - estão a ser substituídos por créditos internacionais. A dívida da TAP é de cerca de 600 milhões de euros.

O financiamento agora garantido pela MacQuaire serve, também, diz o presidente da TAP para alongar o prazo médio da dívida. 

"A TAP deixou de ser um ativo tóxico para os bancos", assume o mesmo gestor, acrescentando: "quando antes íamos aos bancos parecia que tínhamos lepra", garantindo que a empresa é um investimento atrativo. 

Para 2019, a TAP aponta já baterias a receitas superiores a 3.500 milhões de euros. Os números de 2018 ainda não estão fechados, mas o "chairman" da transportadora já avisou que os resultados vão ser prejudicados pelas indemnizações que a empresa teve de pagar por atrasos nos voos. 

Depois de em 2017 a TAP SGPS ter atingido lucros de 21,2 milhões de euros, e da própria companhia aérea ter ultrapassado os 100 milhões, Miguel Frasquilho falou em ano difícil e "de intervalo" na trajetória da companhia aérea, que se viu confrontada com o pagamento de "várias dezenas de milhões de euros" a passageiros devido a atrasos e cancelamentos.
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