Notícia
Hugo Mendes: "Não digo que o comunicado à CMVM não fosse falso, mas a emitente é a TAP"
Ex-secretário de Estado das Infraestruturas admite que o comunicado da TAP à CMVM que deu conta da saída de Alexandra Reis pelo próprio pé pode ter sido falso mas sublinha que a responsabilidade era da companhia.
O ex-secretário de Estado das Infraestruturas admite que o comunicado enviado pela TAP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em fevereiro de 2022 era falso, mas afasta responsabilidades do ministério que integrava, liderado por Pedro Nuno Santos.
Questionado na comissão parlamentar de inquérito, Hugo Neves garantiu que "o comunicado à CMVM é uma formalidade de um acordo que da nossa parte estava terminado".
"Não digo que não fosse falso", admitiu, mas realçou que "a entidade emitente é a TAP", e que "quem tem a responsabilidade de fidelidade ou ausência dela da informação prestada ao mercado é o emitente".
Em fevereiro de 2022 a transportadora aérea deu conta ao mercado da saída de Alexandra Reis pelo próprio pé. O facto viria a ser desmentido no final do ano, com a polémica em torno da indemnização à gestora, o que levou a CMVM a forçar a TAP a emitir novo comunicado, corrigindo o primeiro e esclarecendo que a saída aconteceu por iniciativa da empresa.
Questionado na comissão parlamentar de inquérito, Hugo Neves garantiu que "o comunicado à CMVM é uma formalidade de um acordo que da nossa parte estava terminado".
Em fevereiro de 2022 a transportadora aérea deu conta ao mercado da saída de Alexandra Reis pelo próprio pé. O facto viria a ser desmentido no final do ano, com a polémica em torno da indemnização à gestora, o que levou a CMVM a forçar a TAP a emitir novo comunicado, corrigindo o primeiro e esclarecendo que a saída aconteceu por iniciativa da empresa.