Notícia
Defesa aluga hangares à Aeroneo para desmantelar aviões em Beja
Aluguer de hangares, ao lado do aeroporto da cidade alentejana, será destinado ao desmantelamento de aviões pela Aeroneo. A empresa vai investir 35 milhões de euros também na manutenção de aeronaves
22 de Setembro de 2017 às 10:58
O Ministério da Defesa vai desafectar do domínio público militar e arrendar por ajuste directo um edifício com mais de 100 mil metros quadrados na Base Aérea de Beja, que será usado pela empresa Aeroneo no desmantelamento de aeronaves.
A decisão foi publicada em despacho no Diário da República esta sexta-feira, 22 de Setembro, que disponibiliza para rentabilização aquele imóvel com capacidade aeroportuária, designado por Fábrica, com 113.621 metros quadrados.
Segundo o Governo, o aluguer pelo prazo de 15 anos e com uma renda mensal de 40.170 euros, cumpre os objectivos de geração de receitas com a exploração de património e a promoção da economia ao potenciar o desenvolvimento da indústria aeronáutica.
Ao fim do período de arrendamento - que fica limitado à actividade de "desmantelamento de aeronaves e gestão de peças e componentes provenientes dessa actividade" -, o imóvel regressará ao domínio público militar, sem direito a quaisquer contrapartidas para a Aeroneo, refere o despacho conjunto dos secretários de Estado do Tesouro e Defesa Nacional.
"A Câmara Municipal de Beja congratula-se com a publicação hoje, dia 22 de Setembro, em Diário da República, do despacho que desbloqueia o processo de instalação das infraestruturas aeronáuticas da empresa Aeroneo em Beja. Esta instalação, fruto de um conjunto de contactos institucionais do Município de Beja, marcados pela muita persistência junto dos responsáveis governamentais, representa um importante passo para o desenvolvimento da região e o início do que poderá ser um cluster aeronáutico, promotor de emprego e impulsionador de novas dinâmicas de crescimento económico", refere um comunicado enviado às redacções pela autarquia de Beja.
A Aeroneo - Indústria, Comércio e Serviços Aeronáuticos tem, segundo o Estado, uma licença para a ocupação, construção e exploração de uma unidade industrial de manutenção de aeronaves e uma resolução de Conselho de Ministros de Abril já reconhecia o "excepcional interesse público" do desmantelamento de aeronaves no referido edifício.
O comunicado dessa reunião referia que este reconhecimento permitia à AeroNeo avançar com um investimento de 35 milhões de euros no aeroporto de Beja, criando 40 postos de trabalho este ano.
Em 2015 a ANA - Aeroportos de Portugal, que gere a infraestrutura aeronáutica alentejana, e a AeroNeo, que tem sede em Portugal e é participada pela suíça GreenParts Holding, assinaram a licença de ocupação para a construção e a exploração da unidade.
Na altura foi anunciado que a unidade iria começar por criar 30 postos de trabalho, mas que esse número poderia chegar aos 80 a partir do terceiro ou do quarto ano em funcionamento.
A decisão foi publicada em despacho no Diário da República esta sexta-feira, 22 de Setembro, que disponibiliza para rentabilização aquele imóvel com capacidade aeroportuária, designado por Fábrica, com 113.621 metros quadrados.
Ao fim do período de arrendamento - que fica limitado à actividade de "desmantelamento de aeronaves e gestão de peças e componentes provenientes dessa actividade" -, o imóvel regressará ao domínio público militar, sem direito a quaisquer contrapartidas para a Aeroneo, refere o despacho conjunto dos secretários de Estado do Tesouro e Defesa Nacional.
"A Câmara Municipal de Beja congratula-se com a publicação hoje, dia 22 de Setembro, em Diário da República, do despacho que desbloqueia o processo de instalação das infraestruturas aeronáuticas da empresa Aeroneo em Beja. Esta instalação, fruto de um conjunto de contactos institucionais do Município de Beja, marcados pela muita persistência junto dos responsáveis governamentais, representa um importante passo para o desenvolvimento da região e o início do que poderá ser um cluster aeronáutico, promotor de emprego e impulsionador de novas dinâmicas de crescimento económico", refere um comunicado enviado às redacções pela autarquia de Beja.
A Aeroneo - Indústria, Comércio e Serviços Aeronáuticos tem, segundo o Estado, uma licença para a ocupação, construção e exploração de uma unidade industrial de manutenção de aeronaves e uma resolução de Conselho de Ministros de Abril já reconhecia o "excepcional interesse público" do desmantelamento de aeronaves no referido edifício.
O comunicado dessa reunião referia que este reconhecimento permitia à AeroNeo avançar com um investimento de 35 milhões de euros no aeroporto de Beja, criando 40 postos de trabalho este ano.
Em 2015 a ANA - Aeroportos de Portugal, que gere a infraestrutura aeronáutica alentejana, e a AeroNeo, que tem sede em Portugal e é participada pela suíça GreenParts Holding, assinaram a licença de ocupação para a construção e a exploração da unidade.
Na altura foi anunciado que a unidade iria começar por criar 30 postos de trabalho, mas que esse número poderia chegar aos 80 a partir do terceiro ou do quarto ano em funcionamento.