A operação de venda da TAP vai ser também analisadas pelas autoridades de concorrência espanhola e alemã, além da portuguesa, sabe o Negócios. O Diário Económico revela esta segunda-feira, 24 de Agosto, que Bruxelas considerou que o negócio não tinha dimensão para ser avaliado por si no que diz respeito aos efeitos na concorrência.

As razões pelas quais a venda da TAP tem de ser também analisada na Alemanha e em Espanha, além de Portugal, estão relacionadas com o volume de negócios e peso no transporte aéreo.  

Esta operação já recebeu aprovação por parte do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), a autoridade da concorrência brasileira. 

O investimento do empresário norte-americano David Neeleman, que ganhou com o português Humberto Pedrosa a compra de 61% da TAP, na companhia aérea portuguesa feito pode chegar aos 800 milhões de euros, revelou o responsável durante a cerimónia de assinatura do contrato de compra em Junho.

No âmbito da proposta que o consórcio Gateway apresentou, o investimento seria na ordem dos 600 milhões, dos quais 345 milhões em capital permanente e outros 250 milhões em financiamento para a compra de novas aeronaves.

De acordo com Neeleman, além de trazer capital o consórcio vai comprar 53 novos aviões no mínimo. Mas esse número "pode ser bem maior", afirmou.

(Notícia actualizada às 10h49 com mais informação)