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Airbus mantém liderança no fabrico de aeronaves de passageiros em 2021

A fabricante europeia manteve-se como a rainha das fabricantes de aeronaves em 2021, pelo terceiro ano consecutivo, ultrapassando assim a velha rival, Boeing.

Airbus
11 de Janeiro de 2022 às 12:53
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A Airbus manteve-se como a rainha das fabricantes de aeronaves em 2021, pelo terceiro ano consecutivo, ficando à frente da rival Boeing. Ao todo, a empresa aeroespacial europeia entregou 611 aviões o ano passado, um aumento de 8% face a 2021, segundo o relatório e contas publicado esta segunda-feira.

Para o CEO da Airbus, Guillaume Faury, estes números são os "primeiros frutos de uma recuperação". "A procura por aeronaves é real", acrescentou.

A Boeing está a recuperar mais lentamente do que o esperado, à medida que enfrenta o rescaldo de uma crise, provocada por falhas de segurança no mais recente modelo 737 MAX.

Com base em dados parciais de 2021, a Boeing parece ter, pelo menos, igualado a Airbus em termos de encomendas líquidas numa base ajustada, após um recente acordo com a Allegiant para entregar mais 50 aeronaves, de acordo com as contas da Reuters.

Nos primeiros 11 meses de 2021, as encomendas da norte-americana recuperaram acentuadamente para 829 aviões, mas caíram para um total líquido de 400, após vários cancelamentos.

Numa base ajustada, a Boeing registou 457 encomendas líquidas até ao final de novembro, depois de ter parcialmente restaurado as suas ordens de contagem que, a dada altura, considerava "improvável que se concretizassem".

Boeing continua a liderar no segmento de "pesados"

A Boeing continua a dominar as vendas de aviões de carga à medida que a disrupção na procura alimenta uma crise nas cadeias de abastecimento, sobretudo marítimas. A Airbus já começou a aceitar reservas para as primeiras encomendas do novo cargueiro A350.

Tal como a Boeing, a Airbus realiza um exercício de contabilidade para refletir a probabilidade de alguns aviões não serem entregues. Mas aplica-o ao valor das encomendas cumulativas uma vez por ano, em vez de a expressar no número de aviões afetados.

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