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Vodafone "explora opções" para fazer face a preocupações da AdC quanto a compra da Nowo

O grupo diz estar a analisar os comentários da Autoridade da Concorrência (AdC) para o chumbo da aquisição da Nowo em Portugal e a "explorar opções para fazer face às preocupações" do regulador.

Shailesh Andrade / Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 05 de Fevereiro de 2024 às 10:10
O grupo Vodafone está a "explorar opções" para fazer face às preocupações da Autoridade da Concorrência (AdC) quanto à compra da Nowo em Portugal. 

"Em setembro de 2022, anunciamos um acordo para comprar o quarto maior operador em Portugal, a Nowo. A transação aguarda aprovação regulatória. Apresentamos remédios, que foram rejeitados em janeiro deste ano. Estamos a rever os comentários do regulador e a explorar opções para fazer face às suas preocupações", afirmou esta segunda-feira a operadora, na apresentação de resultados do terceiro trimestre fiscal.

A operadora, que em Portugal é liderada por Luís Lopes, viu no início deste ano a Autoridade da Concorrência "chumbar" os remédios que apresentou em dezembro. A Vodafone propôs a devolução à Anacom do espectro adquirido pela Nowo no leilão 5G e permitir à Digi - que prepara a entrada no mercado português - o acesso à sua rede de fibra ótica.

Mas, tal como noticiou o Negócios, estes remédios não foram vistos como suficientes pela AdC. 

Na base do "chumbo" aos compromissos está o chamado "efeito Nowo", segundo apurou o Negócios.

O efeito prende-se com o facto de nos concelhos portugueses em que a Nowo está presente todos os operadores praticarem preços mais baixos, o que aos olhos da AdC atribui à Nowo um valor concorrencial superior ao que a empresa poderá ter.
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