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Trabalhadores da PT voltam a pedir a devolução dos prémios de gestão a partir de 2010
A Comissão de Trabalhadores da PT Portugal esteve esta quarta-feira, 21 de Janeiro, reunida com João de Mello Franco, presidente da PT SGPS, a quem pediu que a empresa accione os meios legais para punir responsáveis, e volta a solicitar a devolução dos prémios de gestão.
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A Comissão de Trabalhadores da PT reuniu-se esta quarta-feira, 21 de Janeiro, com o presidente da PT SGPS, João de Mello Franco, ao qual foi expressar preocupação com a defesa dos postos de trabalho e direitos adquiridos.
Segundo revelou ao Negócios o presidente da Comissão de Trabalhadores, Francisco Gonçalves, o presidente da PT SGPS reiterou que a administração da empresa não tem mais elementos para divulgar aos accionistas, tendo comunicado o que era necessário para assembleia-geral. Também reassumiu aos trabalhadores que o aumento de capital da Oi, no qual a PT Portugal foi entregue, será irreversível.
Os representantes dos trabalhadores foram para a reunião com cinco preocupações. Uma delas tem a ver com a que consideram ser a necessidade de responsabilidade os culpados pelos danos causados. A responsabilização que se faria, por um lado, com a devolução dos prémios de gestão desde 2010, o que a comissão vem, aliás, defendendo há alguns meses.
Por outro lado, tendo João de Mello Franco explicado que pela lei portuguesa a análise da PwC (PricewaterhouseCoopers) não podia conter interpretações jurídicas, a comissão de trabalhadores afirmou à PT SGPS que esta empresa tem "o dever e a obrigação moral de accionar os mecanismos legais para pedir a punição dos prevaricadores".
Mas a comissão de trabalhadores foi pedir a Mello Franco que, se a PT Portugal for vendida, exerça a sua magistratura de influência para que se faça um acordo social quando a titularidade da operadora estiver definida. Um acordo social que "garanta e crie estabilidade na empresa, que mantenha o centro de decisões em Portugal e o direito dos trabalhadores". Francisco Gonçalves confirmou que as responsabilidades com os trabalhadores em pré-reforma e contratos suspensos se mantêm na PT Portugal.