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TIM não tem "nenhuma negociação em curso" para fusão com Oi

A operadora brasileira TIM esclareceu que não existe "nenhuma negociação em curso" com a Oi ou o fundo Letter One, em relação a "qualquer potencial consolidação no mercado brasileiro".

Bloomberg
26 de Outubro de 2015 às 13:58
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A TIM, operadora detida pela Telecom Italia, refere ainda que não há "nenhuma negociação em curso" para uma combinação de negócios com a Oi.

O esclarecimento da operadora surge no mesmo dia em que a Oi comunicou que recebeu uma proposta do fundo russo Letter One para injectar até quatro mil milhões de dólares na operadora se a Oi avançar com uma fusão com a TIM.

Face a esta comunicação, a TIM "comunica que não tem nenhuma negociação em curso com as partes acima referidas em relação a qualquer potencial consolidação no mercado brasileiro", lê-se num comunicado enviado pela operadora da Telecom Italia.

De acordo com o comunicado enviado pela Oi, que tem a Pharol como maior accionista com 27,2% do capital, o fundo do milionário russo Mikhail Fridman enviou uma carta ao BTG Pactual, na qualidade de intermediário financeiro da Oi, com uma "proposta de exclusividade para potencial transacção com o fim específico de possibilitar uma consolidação do sector de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM".

Esta proposta será agora analisada pelo "board" da Oi, "em conjunto com os seus assessores legais e financeiros". Só depois de ser aprovada é que os envolvidos deverão iniciar as negociações para avançar com uma potencial combinação de negócios.

No início deste mês, no dia 7 de Outubro, no seguimento de uma notícia do Valor Econômico relativa à "Oi estar perto de montar proposta de fusão com a TIM", a operadora da Telecom Italia já tinha esclarecido que "não possui em andamento nenhuma discussão com as partes mencionadas".

Contudo, a TIM "ratifica que segue atenta a quaisquer oportunidades potenciais de mercado e se compromete a prestar, tempestivamente, as devidas informações aos accionistas e ao mercado sempre que existir qualquer ato ou fato relevante", acrescentou na altura num documento enviado ao regulador brasileiro (CVM).

 

A Oi contratou o BTG Pactual em Setembro, para "desenvolver alternativas viáveis de estruturas que viabilizem a sua participação na consolidação do sector no mercado brasileiro e não representem diluição económica aos accionistas", sublinha a operadora brasileira.

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