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Fundo de milionário russo propõe fusão da Oi com a TIM

O fundo Letter One, do milionário russo Mikhail Fridman, propôs injectar até 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) na Oi para a operadora brasileira se fundir com a TIM.

Bloomberg
26 de Outubro de 2015 às 11:02
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O milionário russo Mikhail Fridman propôs injectar capital na Oi, operadora onde a Pharol detém 27,2% do capital, para potenciar uma eventual combinação de negócios com a brasileira TIM.

A proposta do fundo Letter One foi enviada na passada sexta-feira ao BTG Pactual, assessor financeiro contratado pela Oi para desenvolver alternativas viáveis de estruturas que viabilizem sua participação na consolidação do sector no mercado brasileiro que não represente "diluição económica dos accionistas", segundo um comunicado divulgado pela Oi ao regulador brasileiro (CVM).

A carta enviada pelo fundo do investidor russo, que detém investimentos em outras empresas do sector de telecomunicações, avança com uma proposta de "exclusividade para potencial transacção com o fim específico de possibilitar uma consolidação do sector de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações S.A".

De acordo com a proposta da Letter One, enviada pelo BTG Pactual à administração da Oi a "Letter One estaria disposta a realizar um aporte de até 4 mil milhões de dólares na Oi, condicionada à operação de consolidação".

No documento enviado à CVM a Oi adianta que a "proposta será devidamente analisada pela Companhia, em conjunto com seus assessores legais e financeiros".

Esta proposta do fundo do milionário russo representa um novo passo para a consolidação da operadora brasileira, da qual a Pharol é accionista com 27,2% do capital, no sector de telecomunicações brasileiro.

Caso a Oi aceite a proposta, esta não será a primeira vez que as operadoras se vão sentar à mesa para discutir uma possível combinação de negócios. Em cima da mesa já terá estado a ideia de o BTG coordenar a compra da TIM, que tem a Telecom Italia como accionista, e dividir as suas operações entre os operadores concorrentes Vivo, Claro e Oi, Segundo a imprensa brasileira.

Os moldes da nova proposta ainda não são conhecidos.

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