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Serviços em pacote representam mais de metade das receitas nas telecomunicações

As empresas de telecomunicações fizeram mais de mil milhões de euros em serviços em pacote, a maioria de 4P e 5P. Trata-se do maior aumento anual desde 2016, segundo a Anacom.

O leilão do 5G terminou a 27 de outubro. As primeiras licenças de direitos de utilização de frequência foram atribuídas a 26 de novembro.
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Mais de metade das receitas retalhistas nas telecomunicações, 51,8%, foram, no primeiro semestre do ano, fruto de pacotes de serviços. É o que indica a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), dando conta de um total de 1.004 milhões de euros, mais 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Num comunicado enviado esta quinta-feira, a Anacom diz que se trata do maior aumento anual desde 2016.

Na primeira metade do ano as empresas de telecomunicações somaram, assim, 4,6 milhões de subscritores de pacotes, mais 131 mil ou 2,9% do que no mesmo semestre do ano anterior, um aumento "exclusivamente associado às ofertas 4/5P", diz a Anacom. 

Os chamados 4P e 5P, quadruple-play (televisão, Internet fixa, telefone e telemóvel) e quintuple-play (televisão, Internet fixa, telefone fixo, telemóvel e Internet móvel) já representam 66,8% dos serviços em pacote.

A Anacom indica que as ofertas 3P estão a cair, e também as single play, ou seja, sem ser em pacote. "Estima-se que, em julho de 2022, as ofertas isoladas residenciais ascenderiam apenas a 1% do total dos subscritores residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de TV por subscrição e a 5% do total dos subscritores residenciais de serviço telefónico em local fixo", diz o comunicado.

Quanto a quotas de mercado nos pacotes, a Meo continua na liderança com 41,3% dos subscritores, seguindo-se a Nos (35,4%), a Vodafone (20,5%) e a Nowo (2,8%). A mesma ordem é seguida nas receitas: Meo (41,2%), Nos (40,4%), Vodafone (16,6%) e Nowo (1,6%).

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