A política salarial da ex-PT SGPS sofreu algumas alterações no ano passado. O valor global das remunerações do conselho de administração da Pharol situou-se em 1,3 milhões de euros, de acordo com o relatório do governo da sociedade publicado esta quinta-feira no site da CMVM.

Este montante compara com os 6,7 milhões de euros distribuídos em 2014 aos 26 membros do "board" da PT SGPS, ou seja, uma diminuição de 80%.

Além disso, em 2014 a empresa deu bónus aos administradores no valor de 1,7 milhões de euros. Henrique Granadeiro, por exemplo, teve um bónus de 430 mil euros relativo ao exercício de 2013, tendo encaixado no total mais de um milhão de euros.

Os actuais gestores da Pharol não vão receber bónus relativo ao exercício do ano passado.

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol recebeu 172 mil euros. Em 2014, Mello Franco, na altura "chairman", tinha recebido 271 mil euros, sem remuneração variável. Em 2015, Mello franco, que cessou funções a 29 de Maio, teve um salário de 142 mil euros.

Rafael Mora vai ter uma remuneração de 213 mil euros, um aumento face aos 132 mil euros que recebeu em 2014.

Já Nuno Vasconcellos, que deixou de ter participação qualificada na Pharol através da Ongoing, recebeu um total 27,9 mil euros no ano passado. Em 2014 tinha ganho 44 mil euros.

Luís Pacheco de Melo, que renunciou às funções a 18 de Março de 2015, também ainda vai ter direito a uma remuneração de 113 mil euros. No ano anterior, tinha ganho 723 mil euros, dos quais 236 mil de bónus.

Francisco Cary e Jorde Cardoso, representantes do Novo Banco que deixaram de estar representados no "board" da Oi, tiveram uma remuneração de 67 mil e 40 mil euros, respectivamente.