Notícia
Regulador americano partilha avisos sobre potencial impacto do 5G na aviação
A FAA, que regula a aviação nos Estados Unidos, emitiu esta quinta-feira os primeiros avisos que detalham o potencial impacto do 5G em alguns equipamentos eletrónicos mais sensíveis usados na aviação.
O regulador da aviação norte-americano, a Federal Aviation Administration (FAA), partilhou esta quinta-feira os primeiros avisos com informação mais detalhada sobre o potencial impacto do novo serviço 5G em alguns equipamentos mais sensíveis usados na indústria da aviação.
De acordo com a agência Reuters, esta entidade já tinha garantido que iria partilhar este tipo de informação ainda esta quinta-feira. A FAA espera também "partilhar atualizações em breve sobre a percentagem estimada de aeronaves comerciais equipadas com altímetros que podem operar de forma confiável e precisa no ambiente 5G".
A FAA, que tem estado em conversações com fabricantes de aeronave,companhias aéreas e ainda operadores móveis no sentido de reduzir o impacto dos serviços 5G na indústria da aviação. Nos avisos, é indicado que "aeronaves com altímetros que não foram testados ou que precisam de "retrofitting" ou substituição poderão não conseguir ter um funcionamento adequado em territórios com pouca visibilidade onde o 5G esteja implementado".
De acordo com a Reuters, foram publicados mais de 300 avisos sobre o tema, muito incluindo alguns dos principais aeroportos e hospitais onde são utilizados helicópteros para transporte médico. Em alguns dos avisos, a FAA indica que alguns procedimentos não estarão disponíveis, a menos que sejam aprovados pelo regulador alguns métodos alternativos de conformidade "devido à interferência" do 5G.
O regulador já havia indicado que o 5G poderá ter alguma interferência em instrumentos mais sensíveis utilizados nos aviões, como altímetros, que permitem medir a altitude durante um voo.
Os operadores de telecomunicações AT&T e a Verizon aceitaram na semana passada, a 3 de janeiro, criar zonas de "buffer" ao redor de 50 aeroportos, com o objetivo de reduzi o risco de interferência. As duas empresas aceitaram também adiar a implementação do 5G, dando um passo atrás no braço de ferro com a FAA neste tema.
Numa primeira fase, ambos os operadores recusaram aceder ao pedido da FAA de atrasar a implementação do 5G.
De acordo com a agência Reuters, esta entidade já tinha garantido que iria partilhar este tipo de informação ainda esta quinta-feira. A FAA espera também "partilhar atualizações em breve sobre a percentagem estimada de aeronaves comerciais equipadas com altímetros que podem operar de forma confiável e precisa no ambiente 5G".
De acordo com a Reuters, foram publicados mais de 300 avisos sobre o tema, muito incluindo alguns dos principais aeroportos e hospitais onde são utilizados helicópteros para transporte médico. Em alguns dos avisos, a FAA indica que alguns procedimentos não estarão disponíveis, a menos que sejam aprovados pelo regulador alguns métodos alternativos de conformidade "devido à interferência" do 5G.
O regulador já havia indicado que o 5G poderá ter alguma interferência em instrumentos mais sensíveis utilizados nos aviões, como altímetros, que permitem medir a altitude durante um voo.
Os operadores de telecomunicações AT&T e a Verizon aceitaram na semana passada, a 3 de janeiro, criar zonas de "buffer" ao redor de 50 aeroportos, com o objetivo de reduzi o risco de interferência. As duas empresas aceitaram também adiar a implementação do 5G, dando um passo atrás no braço de ferro com a FAA neste tema.
Numa primeira fase, ambos os operadores recusaram aceder ao pedido da FAA de atrasar a implementação do 5G.