A Nos obteve 85,3 milhões de euros de lucro nos primeiros seis meses do ano, o que traduz um crescimento homólogo de 15,5%, informou esta quarta-feira a operadora liderada por Miguel Almeida.

Em comunicado à CMVM, a Nos indica que as receitas cresceram 9,4%, ascendendo a 742 milhões de euros. Já os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentaram 5,1%, para 322,3 milhões de euros.

As unidades geradoras de receitas (RGU) registaram 524,3 mil adições líquidas, um aumento de 5,2% face ao período homólogo, elevando os RGU totais para os 10,52 milhões.

Este crescimento foi, sobretudo, impulsionado pelo número de subscritores móveis, que aumentou 8,7%, que ascendiam no final de junho a 5,53 milhões de assinantes.

Os clientes continuam a preferir pacotes convergentes e integrados (ou seja, Banda Larga Fixa e TV por subscrição), com adições líquidas de 58,3 mil subscritores, o que se traduz num crescimento de 5,9% face ao mesmo período do ano anterior.

O número de bilhetes de cinema vendidos aumentou significativamente após o levantamento das restrições para combater a pandemia de covid-19, tendo sido registado um crescimento de 68,1% nas receitas de Cinema e Audiovisuais, para 22,1 milhões de euros na primeira metade deste ano.

O pagamento de dividendos de 142,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2022 por parte da empresa, levou a uma subida da dívida financeira líquida para 113,5 milhões (um aumento de 22,1% face ao período homólogo). 

A operadora de telecomunicações investiu um total de 244 milhões de euros, mais 21,9% face ao mesmo semestre de 2021. Este valor não incluí contratos de leasing, licenças de espectro e outros direitos contratuais. No que diz respeito ao Capex técnico, foi feito um investimento de 162,1 milhões, valor justificado, em parte, com o programa de implementação do 5G e a "expansão continuada da tecnologia FttH da Nos".

Notícia atualizada às 18:34