Notícia
Governo mostra-se "atento" mas sem forma de intervir nos despedimentos na Altice
Na reunião de hoje no ministério da Economia, o representante dos sindicatos indica que o Governo está a acompanhar o despedimento coletivo na Altice com atenção, mas que o facto de a Altice ser uma empresa privada faz que não seja possível “ter uma intervenção direta”.
Segundo o representante dos sindicatos da Frente Sindical, que foram recebidos no Ministério da Economia a propósito do despedimento coletivo da Altice, os chefes de gabinete dos secretários de Estado da Economia e do secretário de Estado do Trabalho assumiram "estar a acompanhar a situação com preocupação". No entanto, o facto de a Altice ser uma empresa privada faz com que não possa haver "uma intervenção direta" na questão deste despedimento. "A capacidade de intervenção é limitada por ser uma empresa privada", relata ao Negócios Francisco Gonçalves, representante dos sindicatos da Frente Sindical.
A reunião de hoje foi feita com o intuito de "sensibilizar" o executivo para este despedimento coletivo na Altice, que inclui 204 trabalhadores. Os trabalhadores levantaram preocupações nesta reunião sobre um despedimento coletivo numa empresa da dimensão da Altice. "Pensamos que este despedimento não é lícito", classifica Francisco Gonçalves.
Nesta reunião, os trabalhadores alertaram ainda para a questão da lei nestes despedimentos que, do seu ponto de vista, "pende para o lado do empregador". "Os trabalhadores para poderem impugnar o despedimento têm de devolver a indemnização para poder ir para tribunal", refere.
Os trabalhadores indicam que vão continuar a fazer diligências para tentar travar este despedimento. "Até ao último dia acreditamos que ainda é possível", diz Francisco Gonçalves. "Entendemos que a empresa não tem gente a mais", frisa este porta-voz, apontando que a companhia "não quer é ter trabalhadores com vínculo direto".
Desta forma, os trabalhadores vão reunir na próxima semana com o PS e garantem continuar a "fazer diligências junto dos grupos parlamentares".
Cerca de 170 dos 204 trabalhadores envolvidos neste despedimento já aceitaram a rescisão de contrato, conforme é indicado por este representante da Frente Sindical.
A operadora tinha inicialmente previsto o despedimento de 232 pessoas, mas o número acabou por ser reduzido para 204 trabalhadores.
A reunião de hoje foi feita com o intuito de "sensibilizar" o executivo para este despedimento coletivo na Altice, que inclui 204 trabalhadores. Os trabalhadores levantaram preocupações nesta reunião sobre um despedimento coletivo numa empresa da dimensão da Altice. "Pensamos que este despedimento não é lícito", classifica Francisco Gonçalves.
Os trabalhadores indicam que vão continuar a fazer diligências para tentar travar este despedimento. "Até ao último dia acreditamos que ainda é possível", diz Francisco Gonçalves. "Entendemos que a empresa não tem gente a mais", frisa este porta-voz, apontando que a companhia "não quer é ter trabalhadores com vínculo direto".
Desta forma, os trabalhadores vão reunir na próxima semana com o PS e garantem continuar a "fazer diligências junto dos grupos parlamentares".
Cerca de 170 dos 204 trabalhadores envolvidos neste despedimento já aceitaram a rescisão de contrato, conforme é indicado por este representante da Frente Sindical.
A operadora tinha inicialmente previsto o despedimento de 232 pessoas, mas o número acabou por ser reduzido para 204 trabalhadores.