Notícia
Sindicato da Altice ataca comportamento da empresa no leilão do 5G
A STPT critica a Altice em argumentar que são as pressões regulatórias a levarem ao despedimento coletivo.
É dos próprios trabalhadores, através de uma das suas principais estruturas sindicais, que vem a crítica à demora no leilão do 5G. Em comunicado, em que anunciam uma concentração para sexta-feira, 13 de agosto, junto à residência oficial do primeiro-ministro, o STPT reage às palavras da Altice que chegou a justificar o despedimento coletivo com a atuação da regulação.
Agora, em comunicado, a STPT ataca: "mesmo no que respeita à polémica sobre o 5G, contrariamente ao que afirma publicamente a Altice Portugal, a mesma parece não ter pressa no desfecho do leilão porque já decorreram quase 150 dias, desde o seu início sem quaisquer desfecho, quando o mesmo poderia terminar em 5 dias se existisse efetiva vontade de o terminar, fazendo licitações mais elevadas e não a 'conta-gotas' para arrastar o processo e responsabilizar a Anacom".
Para o sindicato, "o problema para a Altice Portugal está na entrada de novos operadores aceites pela Anacom que provocam uma redução de quota de mercado".
A Anacom tem criticado a demora do leilão, nomeadamente os baixos valores licitados diariamente, e que têm vindo a arrastar o leilão, desde janeiro.
O STPT continua: "percebe-se assim que os argumentos invocados pela Altice Portugal, para o despedimento de mais de 200 trabalhadores, têm essencialmente a ver com uma forma de pressão sobre os reguladores e o governo por não estarem de acordo com os interesses da Altice e as margens de negócio".
O STPT anuncia, então, uma concentração, a partir das 10 horas com outros sindicatos junto à residência oficial do primeiro-ministro em S. Bento, "no sentido de sermos recebidos e esclarecidos sobre insinuadas responsabilidades do governo no primeiro despedimento colectivo na empresa, passados que já são 25 anos", apelando a que António Costa e o Governo "desmistifiquem de forma clara e inequívoca que este despedimento nada tem a ver com responsabilidade do governo e com o 'ambiente regulatório hostil' de que fala o CEO da empresa".
A Altice anunciou este ano que iria avançar com um despedimento coletivo de cerca de 300 pessoas, estando em cima da mesa, agora, avançar com esse procedimento no caso de 206 pessoas. E na altura do anúncio dizia referia-se ao "contexto muito adverso que se vive no setor das comunicações", nomeadamente "o ambiente regulatório hostil, a falta de visão estratégica do país, o contínuo, lamentável e profundo atraso do 5G, bem como a má gestão deste dossiê, e ainda as múltiplas decisões unilaterais graves da Anacom e de outras autoridades, sempre com a cobertura da tutela, e que ao longo dos últimos quatro anos destruíram significativamente valor", dizendo ter sido este contexto a precipitar a tomada de decisão.
Agora, em comunicado, a STPT ataca: "mesmo no que respeita à polémica sobre o 5G, contrariamente ao que afirma publicamente a Altice Portugal, a mesma parece não ter pressa no desfecho do leilão porque já decorreram quase 150 dias, desde o seu início sem quaisquer desfecho, quando o mesmo poderia terminar em 5 dias se existisse efetiva vontade de o terminar, fazendo licitações mais elevadas e não a 'conta-gotas' para arrastar o processo e responsabilizar a Anacom".
A Anacom tem criticado a demora do leilão, nomeadamente os baixos valores licitados diariamente, e que têm vindo a arrastar o leilão, desde janeiro.
O STPT continua: "percebe-se assim que os argumentos invocados pela Altice Portugal, para o despedimento de mais de 200 trabalhadores, têm essencialmente a ver com uma forma de pressão sobre os reguladores e o governo por não estarem de acordo com os interesses da Altice e as margens de negócio".
O STPT anuncia, então, uma concentração, a partir das 10 horas com outros sindicatos junto à residência oficial do primeiro-ministro em S. Bento, "no sentido de sermos recebidos e esclarecidos sobre insinuadas responsabilidades do governo no primeiro despedimento colectivo na empresa, passados que já são 25 anos", apelando a que António Costa e o Governo "desmistifiquem de forma clara e inequívoca que este despedimento nada tem a ver com responsabilidade do governo e com o 'ambiente regulatório hostil' de que fala o CEO da empresa".
A Altice anunciou este ano que iria avançar com um despedimento coletivo de cerca de 300 pessoas, estando em cima da mesa, agora, avançar com esse procedimento no caso de 206 pessoas. E na altura do anúncio dizia referia-se ao "contexto muito adverso que se vive no setor das comunicações", nomeadamente "o ambiente regulatório hostil, a falta de visão estratégica do país, o contínuo, lamentável e profundo atraso do 5G, bem como a má gestão deste dossiê, e ainda as múltiplas decisões unilaterais graves da Anacom e de outras autoridades, sempre com a cobertura da tutela, e que ao longo dos últimos quatro anos destruíram significativamente valor", dizendo ter sido este contexto a precipitar a tomada de decisão.