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Fundação "Magalhães" avança na regularização de contas com vista à extinção
Fundação para as Comunicações Móveis reuniu-se, pela primeira vez, desde 2011. O objectivo é acelerar a extinção da entidade. Mas para isso tem de se regularizar primeiro um conjunto de questões, como fechar as contas dos dois anos em que não foram aprovadas.
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Operadores móveis e Governo estão a dar passos para acelerar a extinção da Fundação para as Comunicações Móveis. Desde 2011 a Fundação esteve praticamente inactiva. Os órgãos sociais não foram nomeados e as contas não foram, desde então, aprovadas.
Esta quarta-feira, 27 de Novembro, o conselho geral da Fundação para as Comunicações Móveis reuniu-se para avançar na regularização da situação desta entidade.
O objectivo final é a extinção da Fundação para as Comunicações Móveis, mais conhecida como Fundação Magalhães. Sérgio Monteiro, secretário de Estado das Comunicações, anunciou a extinção da Fundação em Setembro de 2011, no Parlamento, mas não conseguiu, até ao momento, fazê-lo.
É que a Fundação tem na sua constituição os três operadores móveis, TMN, Vodafone e Optimus, que ainda têm dinheiro a receber pelo programa e-escolas.No total são cerca de 32,5 milhões de euros que estas empresas têm a receber.
E, segundo apurou o Negócios, as três empresas só aceitam extinguir a Fundação quando houver acordo sobre o recebimento.
Mas as partes concordam em acabar com esta entidade. Os operadores também. E querem acelerar o procedimento, apurou o Negócios.
