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Luís Pais Antunes: “É hoje mais difícil governar em duodécimos do que há três meses”

O presidente do CES tem vindo a apelar à aprovação do orçamento, insiste que esse é o único caminho. Em julho desdramatizava uma eventual gestão em duodécimos, por oposição a eleições. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, refere-se à situação no Médio Oriente e à necessidade de executar o PRR para concluir que uma eventual governação em duodécimos seria agora "mais difícil".

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Governar em duodécimos seria hoje "mais difícil" do que há três meses, sustenta em entrevista ao Negócios e à Antena 1 o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Luís Pais Antunes.

Em julho, quando tomou posse, o presidente do CES já defendia a aprovação do orçamento. Em entrevista à Lusa, desdramatizava, no entanto, que na ausência de orçamento o Governo pudesse governar em duodécimos até por considerar que o país teria "pouco a ganhar em repetir eleições até à exaustão".

Questionado sobre se continua a preferir uma gestão em duodécimos do que o cenário de eleições antecipadas, o presidente do Conselho Económico e Social afirma que governar em duodécimos "é hoje mais difícil e com efeitos mais negativos do que há três meses".

"O mundo tem mudado um bocadinho", disse, referindo-se à situação no Médio Oriente ou na Ucrânia.

"É mais difícil do ponto de vista da execução orçamental, mas eu diria que até é mais difícil do ponto de vista político e da resposta aos anseios das pessoas", afirmou, alertando para riscos a nível da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em caso de chumbo do Orçamento do Estado, seria então preferível avançar para eleições? "A melhor opção é aprovar o orçamento. A segunda é aprovar o orçamento".

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