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Ex-governador Carlos Costa diz que este "é o OE possível"

Carlos Costa defende um"orçamento que promova o crescimento económico" e a valorização salarial dos jovens, mas lembra que a proposta em cima da mesa é a "possível para garantir estabilidade política".

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defende o lançamento de  “coronabonds”, com a garantia de todos os países europeus.
Mariline Alves
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O antigo governador do Banco de Portugal Carlos Costa acredita que o que está em cima da mesa nas negociações entre Governo e PS "é o orçamento possível tendo em conta o equilíbrio de forças políticas".

Em entrevista à RTP, à margem do Fórum de La Toja, onde também esteve o ex-primeiro-ministro António Costa e o atual governador Mário Centeno, o antigo líder da supervisão bancária afirmou que "é o orçamento possível para garantir estabilidade política", quando questionado sobre se avizinha um bom ou mau OE.

No entender de Carlos Costa, "é preciso assentarmos num ponto" que é o facto de precisarmos "de um orçamento que promova o crescimento económico" e a valorização salarial.

"O problema dos jovens não se resolve sem criação de emprego, e não é uma criação de emprego qualquer. É uma criação de emprego de alto valor acrescentado, para pagar maiores salários", vincou o ex-governador.

Carlos Costa sublinhou ainda que, neste momento, a sua "preocupação maior é a estabilidade política para assegurar uma estabilidade do quadro económico dentro daqueles dois princípios da sustentabilidade e do crescimento que nos permita passar da velocidade em que estamos" para um ritmo de crescimento económico mais acelerado.

Usando a imagem de uma caixa de velocidades de um veículo, Carlos Costa explicou que "estamos a andar na segunda velocidade e precisamos de passar para a quarta ou sexta".

Já sobre o sucessor no cargo evitou fazer considerações sobre o que tem sido o mandato de Mário Centeno. "Governadores nunca se pronunciam sobre outros governadores", rematou.

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