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Arménio Carlos considera "inadmissível" transferência de trabalhadores da PT

O dirigente sindical esteve no arranque da greve geral de 24 horas dos trabalhadores da PT Portugal junto à sede em Lisboa (que teve início à meia-noite), reunindo aproximadamente 40 pessoas, a maioria ligada aos sindicatos e à Comissão de Trabalhadores (CT).

Miguel Baltazar
21 de Julho de 2017 às 07:40
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O líder da CGTP, Arménio Carlos, condenou hoje a transferência de mais de 150 trabalhadores da PT Portugal para empresas do grupo Altice e Visabeira, considerando tratar-se de uma "situação inadmissível" e que é um "despedimento encapotado".

 

O dirigente sindical esteve no arranque da greve geral de 24 horas dos trabalhadores da PT Portugal junto à sede em Lisboa (que teve início à meia-noite), reunindo aproximadamente 40 pessoas, a maioria ligada aos sindicatos e à Comissão de Trabalhadores (CT).

 

"Quando os trabalhadores têm problemas é nossa obrigação estar do lado deles", disse aos jornalistas, acusando a Altice de ser um "grupo económico com uma história muito triste" e que "tem uma malapata com a lei".

 

Arménio Carlos assinalou que "em cerca de dois anos de presença em Portugal a Altice já pagou coimas superiores a 110 mil euros à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)" e que em França já pagou vários milhões.

 

"O Governo tem que intervir", considerou, rematando que "esta transferência não é mais do que um despedimento encapotado".

 

A última greve dos trabalhadores da operadora de telecomunicações aconteceu há mais de 10 anos.

 

Em declarações à Lusa esta semana, fonte oficial da PT Portugal disse que a empresa já ativou os "devidos planos de contingência". A Lusa questionou que planos são esses, mas até à data não obteve qualquer resposta.

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