É "com um sentimento de orgulho" que a Altice Portugal "olha para o trabalho desenvolvido pelas suas equipas, ao longo destes doze meses, nos territórios afectados" pela tragédia dos incêndios do ano passado, enfatiza a empresa, este sábado, 16 de Junho, em comunicado enviado às redacções.

Um ano depois dos devastadores incêndios, a Altice Portugal "reafirma e reforça o seu compromisso com as populações e regiões mais afectadas, num ato simbólico de proximidade a todos os portugueses".

Ao todo, o grupo liderado por Alexandre Fonseca garante que "investiu ao longo dos últimos 12 meses mais de 20 milhões de euros nas localidades mais devastadas e doou até agora 500 peças de mobiliário de escritório aos quatro concelhos mais afectados, e mais de cinco mil árvores à região de Pedrógão Grande".

Acresce os donativos amealhados através das linhas solidárias promovidas pela Altice, que "angariaram mais de 1.6 milhões de euros a favor das vítimas dos incêndios" e que foram "já entregues às entidades competentes".

A empresa refere ainda que, "através dos ‘Pontos T’, os clientes Meo doaram 10,3 mil euros para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, numa acção de troca de pontos com a AMI".

A Altice detalha que, "ao nível das infra-estruturas, nos mais de 36 concelhos afectados, arderam cerca de 3.500 quilómetros de cabos e mais de 45 mil postes da Altice Portugal ficaram totalmente destruídos, para além de alguns sites da rede móvel e TDT arderam completamente".

E revela que "mais de um milhar de técnicos especializados da Altice Portugal estiveram no terreno meses a fio" para fazer face àquilo que classifica como "a maior reconstrução e consequente reposição de infra-estruturas e ligações alguma vez vista em Portugal".

Paralelamente, remata, "várias centenas de profissionais asseguraram todos os serviços de ‘back office’".

A Altice Portugal garante que "reconstruiu toda a rede fixa e móvel ardida até ao dia 4 de Janeiro, procedendo à substituição e expansão de redes de nova geração em territórios de baixa densidade que há décadas não têm investimento de qualquer outro grupo privado, como é disso exemplo a infra-estruturação da Região de Pedrógão Grande e do Maciço Central da Serra da Estrela que liga seis concelhos e mais de meia centena de freguesias".