Notícia
Altice acusa Anacom de promover "risco de desinvestimento deste grupo"
A Altice volta a atacar a Anacom por ter decidido a redução dos preços dos circuitos para as ilhas. Acusa mesmo a Anacom de promover o desinvestimento, e até diz haver uma postura do regulador "aparentemente focada essencialmente na Altice Portugal".
Para contestar o sentido provável de decisão que a Anacom emitiu a 8 de Novembro, que pretende uma redução nos preços dos cabos submarinos para as ilhas, a Altice volta a criticar o regulador, dizendo mesmo haver uma postura da Anacom "aparentemente focada essencialmente na Altice Portugal".
E face ao que diz ser esse aparente foco na Altice Portugal, a empresa ameaça com desinvestimentos, assumindo que "existe um claro risco de desinvestimento deste grupo na economia portuguesa, fruto da redução artificial de rentabilidade da empresa".
Para a Altice Portugal, a Anacom "promove nos operadores a retracção total" a iniciativas de investimento, dizendo haver uma "obsessão da Anacom neste 'modus operandi' de diálogo zero com os operadores, de decisões cabalmente unilaterais, inexplicáveis e sem qualquer base racional", que, acrescenta, "revelam uma necessidade de protagonismo mediático exacerbado, que tem vindo a delapidar o sector, de há um ano a esta parte e que começa a ter consequências negativas na economia do país".
Segundo a Altice, esta é a terceira redução de preços em três anos: tendo sido obrigada a descer os preços dos circuitos para as ilhas em 50% em 2015, em 72% em 2016; e agora em mais 10%. A Anacom tinha revelado que
A Altice, dizendo ser o único operador com estes circuitos, revela que investiu cerca de 3 milhões "no 'upgrade' da capacidade destas ligações, os quais são totalmente desconsiderados pelo regulador alegando que 'não é adequado, razoável e proporcional onerar os outros operadores com preços mais elevados decorrentes desta oportunidade de que só a Meo beneficia'", diz a Altice em comunicado.
A Altice critica, ainda, o "timing" em que a Anacom decidiu aprovar o sentido provável de decisão - segundo a Altice em pleno Web Summit - e a decisão inédita dos efeitos da decisão se produzirem à data do sentido provável e não quando a decisão final for tomada.
Os operadores concorrentes à Meo têm reclamado pelos preços dos circuitos para as ilhas e inter-ilhas.
E face ao que diz ser esse aparente foco na Altice Portugal, a empresa ameaça com desinvestimentos, assumindo que "existe um claro risco de desinvestimento deste grupo na economia portuguesa, fruto da redução artificial de rentabilidade da empresa".
Segundo a Altice, esta é a terceira redução de preços em três anos: tendo sido obrigada a descer os preços dos circuitos para as ilhas em 50% em 2015, em 72% em 2016; e agora em mais 10%. A Anacom tinha revelado que
com a descida aprovada agora, os preços dos circuitos registam uma redução acumulada superior a 86% desde 2015.
A Altice, dizendo ser o único operador com estes circuitos, revela que investiu cerca de 3 milhões "no 'upgrade' da capacidade destas ligações, os quais são totalmente desconsiderados pelo regulador alegando que 'não é adequado, razoável e proporcional onerar os outros operadores com preços mais elevados decorrentes desta oportunidade de que só a Meo beneficia'", diz a Altice em comunicado.
A Altice critica, ainda, o "timing" em que a Anacom decidiu aprovar o sentido provável de decisão - segundo a Altice em pleno Web Summit - e a decisão inédita dos efeitos da decisão se produzirem à data do sentido provável e não quando a decisão final for tomada.
Os operadores concorrentes à Meo têm reclamado pelos preços dos circuitos para as ilhas e inter-ilhas.