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AG da Pharol aprova processos contra ex-gestores da PT

Os processos contra os ex-gestores da PT foram aprovados com quase 100% dos votos do capital presente na assembleia geral que decorreu esta sexta-feira, 31 de Julho. No final da reunião, questionado sobre eventuais processos contra o BES ou o Novo Banco, Luís Palha da Silva afirmou "que está tudo em aberto".

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Os processos contra os ex-gestores da PT envolvidos nas aplicações do Grupo Espírito Santo foram aprovados por larga maioria. Quase 100% do capital social presente (43%) votou favoravelmente, tendo havido cerca de 11 mil votos contra.


A reunião, que durou pouco mais de duas horas, ficou marcada pelo pedido de suspensão da assembleia-geral pelo advogado de Henrique Granadeiro, um dos possíveis visados por estes processos, por falta de informação. Porém, a proposta foi rejeitada pelos restantes accionistas.


Como o Negócios avançou, a Oi absteve-se de votar para não meter em risco o resultado da AG, apesar de o presidente da mesa, João Vieira de Almeida, não ter posto nenhum entrave.


Isto apesar de o advogado de Granadeiro, Nuno Líbano Monteiro, da sociedade PLMJ, numa segunda intervenção ter pedido, que para além da Oi, também o Novo Banco não votasse a proposta.


No final da AG, Rafael Mora, administrador da Pharol, confessou não ter ficado surpreendido pela intervenção do representante de Henrique Granadeiro: "Obviamente estávamos à espera", disse aos jornalistas.


Já Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração da Pharol, questionado sobre eventuais processos contra o BES ou Novo Banco comentou que "não era isso que estava em discussão nesta reunião".

Mas não fechou a porta a eventuais acções: "É uma questão que estará sempre em aberto enquanto não estiverem prescritos os prazos que temos para indicar responsáveis por quaisquer actos que tenham prejudicado as empresas". Esta foi a primeira vez que o gestor falou aos jornalistas, desde que assumiu a presidência da ex-PT SGPS.


Questionado sobre se esteve em hipótese processar o BES, como o semanário Expresso noticiou esta sexta-feira, Rafael Mora disse que "houve pressões de alguns administradores para discutir alguns temas. Mas, entretanto chegaram factos novos, que reiteraram prosseguir com a estratégia definida". Os documentos pedidos ao Banco de Portugal contribuíram para esta decisão, exemplificou.


No que toca à entrada dos processos em tribunal, Palha da Silva comentou apenas que não querem que seja demorada. 

 

(Notícia actualizada às 18h04)

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