Notícia
Google e Meta desistem da Web Summit devido a comentários sobre Israel
Em causa estão as declarações em que Paddy Cosgrave disse considerar que Israel cometeu "crimes de guerra" na retaliação ao ataque do grupo Hamas, a 7 de outubro.
A Alphabet, dona da Google, e a Meta, que detém plataformas como o Facebook e o Instagram, decidiram cancelar a participação na Web Summit, que se realiza em meados de novembro, em Lisboa, avança a Bloomberg.
A decisão, confirmada pelos porta-vozes das companhias, foi tomada em reação à posição que Paddy Cosgrave, fundador do evento, sobre a guerra entre o grupo armado Hamas e Israel.
As gigantes tecnológicas são, assim, as mais recentes empresas a fazer boicote ao evento tecnológico, numa lista que conta já com a Siemens e a Intel.
As empresas estão a seguir as pisadas de Israel, que logo após os comentários do fundador da Web Summit fez saber que não estaria presente. A posição foi transmitida pelo embaixador israelita em Portugal, Dor Shapira, que classificou as declarações como "ultrajantes".
As palavras de Cosgrave continuam na base de desistências, mesmo depois de o responsável pelo evento tecnológico ter moderado a posição. "A todos os que ficaram magoados com as minhas palavras, peço as minhas mais sinceras desculpas", referiu numa partilha no blogue da Web Summit, um dia após a primeira publicação.
Reiterou, contudo, a sua posição, lamentando apenas o "timing" e a "forma como foi apresentada" a sua opinião.
Apesar das desistências, na segunda-feira foi, segundo o criador do evento, o dia em que mais ingressos foram vendidos. "Nas últimas 24 horas, enquanto nove investidores cancelaram a sua presença, 35 novos investidores inscreveram-se. Dois meios de comunicação cancelaram, mas mais de 50 solicitaram passes de media. E vendemos mais ingressos do que em qualquer outra segunda-feira de 2023", revelou a 17 de outubro.
A decisão, confirmada pelos porta-vozes das companhias, foi tomada em reação à posição que Paddy Cosgrave, fundador do evento, sobre a guerra entre o grupo armado Hamas e Israel.
Em causa estão as declarações em que disse considerar que Israel cometeu "crimes de guerra" na retaliação ao ataque do grupo Hamas, a 7 de outubro. "Crimes de guerra são crimes de guerra, mesmo quando cometidos por aliados", afirmou Cosgrave, numa publicação na rede social X.
As gigantes tecnológicas são, assim, as mais recentes empresas a fazer boicote ao evento tecnológico, numa lista que conta já com a Siemens e a Intel.
As empresas estão a seguir as pisadas de Israel, que logo após os comentários do fundador da Web Summit fez saber que não estaria presente. A posição foi transmitida pelo embaixador israelita em Portugal, Dor Shapira, que classificou as declarações como "ultrajantes".
As palavras de Cosgrave continuam na base de desistências, mesmo depois de o responsável pelo evento tecnológico ter moderado a posição. "A todos os que ficaram magoados com as minhas palavras, peço as minhas mais sinceras desculpas", referiu numa partilha no blogue da Web Summit, um dia após a primeira publicação.
Reiterou, contudo, a sua posição, lamentando apenas o "timing" e a "forma como foi apresentada" a sua opinião.
Apesar das desistências, na segunda-feira foi, segundo o criador do evento, o dia em que mais ingressos foram vendidos. "Nas últimas 24 horas, enquanto nove investidores cancelaram a sua presença, 35 novos investidores inscreveram-se. Dois meios de comunicação cancelaram, mas mais de 50 solicitaram passes de media. E vendemos mais ingressos do que em qualquer outra segunda-feira de 2023", revelou a 17 de outubro.