Notícia
Uber vai cortar 14% dos empregos em todo o mundo devido à covid-19
O CEO da plataforma de mobilidade norte-americana enviou um e-mail a todos os seus funcionários a avisar que a empresa iria despedir cerca de 3.700 pessoas em todo o mundo, como resposta aos danos provocados pela pandemia.
A Uber Technologies vai despedir cerca de 3.700 empregados, o que corresponde a 14% do staff total, e encerrar 180 centros em todo o mundo, segundo um e-mail enviado pelo CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, a toda a sua equipa.
Esta é uma das medidas incorporadas no plano de contenção de custos, para fazer face ao impacto que a atual pandemia provocou nas contas da empresa. Khosrowshahi adiantou que iria divulgar novidades do plano nas próximas duas semanas.
O serviço de transporte tem sofrido uma grande queda nas recentes semanas e a empresa congelou as novas contratações que tinha planeado, adiantou o CEO, no e-mail que foi divulgado pela Bloomberg.
Em março, quando o vírus se começou a fazer sentir na América do Norte, a Uber disse que iria encerrar de forma provisória os seus "hubs" situados nos Estados Unidos e no Canadá. Agora, para além do despedimento coletivo, Khosrowshahi diz que vai anunciar mais "ajustamentos dificeis".
A empresa vai anunciar resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano amanhã, dia 7 de maio.
"A redução de custos anunciada um dia antes da apresentação de resultados é dolorosa, mas infelizmente necessária para Dara (Khosrowshahi). <o modelo de negócios da Uber provavelmente vai ter de mudar nos próximos anos (pelo menos) e a empresa deve racionalizar custos e uma operação menor para se concentrar na obtenção de lucros neste "novo cenário normal"", diz Daniel Ives, analista da Wedbush, numa nota.
De acordo com a Bloomberg, as empresas do setor tecnológico nos Estados Unidos despediram cerca de 38 mil pessoas nos últimos dois meses. A Lyft, a principal concorrente da Uber na América do Norte, anunciou um despedimento de cerca de 17% do seu staff, na semana passada.
No último ano, a Uber já tinha vindo a anunciar despedimentos coletivos, que atingiram cerca de mil pessoas no total, num plano traçado por Khosrowshahi para atingir lucros com a maior brevidade possível. Lucros esses que estavam planeados para o final deste ano.
Hoje, a Uber desvaloriza 1,18% para os 27,74 dólares por ação.
Esta é uma das medidas incorporadas no plano de contenção de custos, para fazer face ao impacto que a atual pandemia provocou nas contas da empresa. Khosrowshahi adiantou que iria divulgar novidades do plano nas próximas duas semanas.
Em março, quando o vírus se começou a fazer sentir na América do Norte, a Uber disse que iria encerrar de forma provisória os seus "hubs" situados nos Estados Unidos e no Canadá. Agora, para além do despedimento coletivo, Khosrowshahi diz que vai anunciar mais "ajustamentos dificeis".
A empresa vai anunciar resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano amanhã, dia 7 de maio.
"A redução de custos anunciada um dia antes da apresentação de resultados é dolorosa, mas infelizmente necessária para Dara (Khosrowshahi). <o modelo de negócios da Uber provavelmente vai ter de mudar nos próximos anos (pelo menos) e a empresa deve racionalizar custos e uma operação menor para se concentrar na obtenção de lucros neste "novo cenário normal"", diz Daniel Ives, analista da Wedbush, numa nota.
De acordo com a Bloomberg, as empresas do setor tecnológico nos Estados Unidos despediram cerca de 38 mil pessoas nos últimos dois meses. A Lyft, a principal concorrente da Uber na América do Norte, anunciou um despedimento de cerca de 17% do seu staff, na semana passada.
No último ano, a Uber já tinha vindo a anunciar despedimentos coletivos, que atingiram cerca de mil pessoas no total, num plano traçado por Khosrowshahi para atingir lucros com a maior brevidade possível. Lucros esses que estavam planeados para o final deste ano.
Hoje, a Uber desvaloriza 1,18% para os 27,74 dólares por ação.