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Bolt segue em contramão com Uber e não reduz trabalhadores
A Uber já dispensou 3.700 funcionários e a Lyft eliminou 982 postos de trabalho.
A empresa Bolt, concorrente europeia da Uber com sede na Estónia, não vai reduzir a força de trabalho, ao contrário do que aconteceu com os principais rivais do setor.
O volume de negócios da Bolt afundou 75% em meados de março, quando comparadas as receitas desta altura com as obtidas em fevereiro.
Na Eslováquia, um dos países em que atua, a atividade caiu para zero, depois de o Governo ter banido os serviços de táxi na sequência das medidas de contenção para a pandemia de covid-19.
Os números são semelhantes aos da concorrência: em abril, a Uber contou um deslize de 80% e a Lyft desceu 75% nas boleias concedidas. A diferença está na política quanto aos trabalhadores: a Uber já dispensou 3.700 funcionários e a Lyft eliminou 982 postos de trabalho.
"A nossa abordagem sempre foi construir uma organização racional e eficiente nos custos", disse o CEO da Bolt, Markus Villig, em declarações à CNBC. "Não estamos a pensar em cortes. O foco está em ajustar o negócio, passando de boleias de carro para entregas de comida e scooters", acrescentou.
Os funcionários cuja atividade entretanto foi suspensa espera-se que regressem assim que o negócio voltar a ganhar tração. De acordo com o Linkedin, a Bolt emprega 1.400 pessoas em todo o mundo.