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Startup portuguesa quer ajudar na integração linguística de ucranianos

A plataforma "Speak for Ukraine" conta com uma rede internacional de tradutores e intérpretes e fornece ainda apoio psicológico aos refugiados que fogem da guerra na Ucrânia.

Lusa_EPA/reuters
18 de Março de 2022 às 15:33
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A Speak - startup portuguesa que ajuda refugiados a integrarem-se nos países de acolhimento - lançou a plataforma "Speak for Ukraine", especificamente desenhada para facilitar a integração de civis que fogem do ataque da Rússia a estabelecer-se na Europa.

"A plataforma permite juntar pessoas voluntárias a organizações, assim como a pessoas que, após a chegada aos países de acolhimento, necessitam apoio para ultrapassar a barreira linguística e criar uma rede informal de suporte", indica a empresa em comunicado.

A iniciativa arrancou há menos de uma semana e já recebeu centenas de inscrições a partir de mais de 60 cidades de todo o mundo.

"Através do 'Speak For Ukraine' pretendemos complementar o trabalho de integração de pessoas migrantes e refugiadas ao nível da barreira linguística, já desenvolvido pelo Speak nas diferentes cidades do mundo em que está presente", explica Hugo Menino Aguiar, Co-fundador & CEO do SPEAK.

A plataforma conta com uma rede internacional de tradutores e intérpretes e fornece ainda apoio psicológico. Foi desenvolvida em colaboração com a Representação da Comissão Europeia em Portugal e a Associação Be Human, e conta com o apoio da Fundação Ageas.

Com esta iniciativa a startup portuguesa expandiu-se também para países vizinhos da Ucrânia, onde não tinha ainda presença.
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