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Patrões disponíveis para dar emprego a refugiados ucranianos

O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) quer também medidas extra no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) devido ao impacto da guerra na Ucrânia.

Lusa/EPA
28 de Fevereiro de 2022 às 20:01
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O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) manifestou esta segunda-feira disponibilidade para, em colaboração com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), conseguir empregos para os refugiados ucranianos.

Em comunicado, o CNCP assinala que "consciente da grave crise humanitária que este conflito também produzirá, o CNCP reitera a sua total disponibilidade, em articulação com o IEFP, para a integração profissional dos refugiados que Portugal possa acolher nos próximos meses".

O documento alerta ainda para a necessidade, face à situação na Ucrânia, que "o Orçamento de Estado para 2022 terá que refletir desde já, nomeadamente na área fiscal, os ajustamentos necessários para responder à subida dos preços da matérias-primas, ao aumento dos custos de energia, em particular dos combustíveis, e à inflação".

"As empresas serão afetadas por toda esta situação, incluindo as que negociam e operam na Rússia e na Ucrânia, sendo justificadas, em particular, medidas de apoio para mitigar o impacto para estes operadores económicos. O CNCP recomenda, ainda, a todas as empresas e instituições um esforço acrescido em matéria de cibersegurança, num momento em que os riscos neste domínio são elevados", prossegue o texto.

"O impacto desta guerra nas empresas e na economia portuguesas será direto, sobretudo pelo aumento dos custos energéticos e de produtos agrícolas, que se repercutirá na inflação. Será também indireto, uma vez que toda a economia europeia será afetada", sublinha.

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