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Serviços de "streaming" de música online são os que crescem mais rápido na indústria musical
Serviços como o Youtube e o Spotify registaram o mais rápido crescimento de receitas da indústria musical, ao atingirem os 1,2 mil milhões de dólares.
Os serviços de “streaming” geraram 1,2 mil milhões de dólares (923 milhões de euros) em “royalties” e taxas de licenciamento, em 2012, depois de no ano anterior terem conseguido 700 milhões de dólares, segundo o Financial Times. Este segmento registou o mais rápido crescimento de receitas de toda a indústria musical.
No total, serviços como o iTunes, loja digital da Apple, o Spotify ou a rede social Youtube contribuíram em 20% para os 5,8 mil milhões de dólares gerados através de receitas digitais, que incluem os "downloads", em 2012. Em 2011, este segmento representou 13% das receitas digitais que somaram 5,4 mil milhões de euros.
Os downloads de música online continuam a representar a maior fatia das receitas de música obtidas através da Internet, porém tem-se verificado uma desaceleração do seu crescimento. Existem rumores de que a Apple, líder do sector, estará a desenvolver um serviço de “streaming”, segundo o FT.
Actualmente, os serviços de “streaming” contam com perto de 20 milhões de subscritores, mais 12 milhões do que os existentes em 2011, lembra o jornal britânico.
Os mercados emergentes, como México, Brasil e Índia estão a contribuir para o aumento das receitas da indústria musical. “Estamos a monetizar a actividade em territórios onde não tínhamos retorno graças a serviços como o Deezer e o Spotify que operam numa base global e aberta em novos países”, afirmou Albert Slendebroek, director geral da Armada Music, ao FT.
Estima-se que existam cerca de 500 serviços digitais de música, licenciados, em mais de 100 países.
As receitas com a venda de música cresceram no ano passado, pela primeira vez desde 1999, ao registarem um aumento de 0,3% para 16,5 mil milhões de dólares.