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Receitas globais de música online aumentaram 7% para 6,85 mil milhões de dólares

No ano passado o consumo global de música online aumentou 7% para 6,85 mil milhões de dólares. O segmento digital alcançou pela primeira vez proveitos iguais aos das vendas de CD. Os serviços de streaming, como o Spotify e Pandora Media, impulsionaram este crescimento.

15 de Abril de 2015 às 14:13
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As receitas globais provenientes do consumo de música online aumentaram 7% para 6,85 mil milhões de dólares (6,4 mil milhões de dólares) no ano passado, segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 15 de Abril, pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI na siga inglesa).

 

Estes números foram impulsionados pelo crescimento dos serviços de streaming de música, como o Spotify, Pandora Media ou Tidal, e representam 46% do total da indústria (14 mil milhões de euros).

 

Apesar desta tendência ascendente a nível global do consumo de música online, em França, Alemanha e Japão a venda de suportes físicos continua a representar a maior fatia das receitas com 57%, 70% e 78%, respectivamente.

 

De acordo com o mesmo relatório, o consumo de música online conduziu a receitas iguais às vendas dos suportes físicos desta indústria, como CD.

 

Estes números comprovam a alteração dos hábitos dos consumidores nos quatro cantos do mundo, principalmente pela preferência dos serviços de subscrição, apontados como o futuro da indústria.

 

Só as receitas destes serviços, que contam com o Spotify, o Pandora Media e o Tidal como players, aumentaram 39% para 1,57 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros).

 

A banda Sonora do filme da Walt Disney Frozen foi o álbum mais vendido do ano com 10 milhões de unidades. O álbum 1989 da cantora Taylor Swift’s ocupou o segundo lugar com 6 milhões e Ed Sheeran, com o álbum X, fecha o top 3.

 

De acordo com o mesmo relatório apesar dos download de música estarem em queda (-8%), continuam a representar mais de metade do consumo de música online.

 

"Os dados de 2014 falam por si, com as receitas globais da indústria a caíram 0,4%. As empresas do sector estão a traçar um caminho para o crescimento sustentável ano após ano", segundo Frances Moore, director do IFPI. "Esse caminho não irá ser feito em linha recta, mas estão a ser feitos grandes avanços, abraçando novos modelos de licenciamento, de investimento e de melhoria da escolha do consumidor", acrescentou.

 

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