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Novabase quer duplicar faturação em tecnologias mais recentes até 2023

A Novabase aposta em duplicar a faturação na área de tecnologias mais recentes até 2023, para um valor de cerca de 153 milhões de euros. O plano estratégico passa por crescimento orgânico mas também por aquisições. Europa e Médio Oriente serão os mercados chave.

DR
25 de Julho de 2019 às 18:11
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A Novabase aposta nos novos campos tecnológicos, que designa de Next-Gen, para crescer nos próximos anos. O plano estratégico apresentado esta quinta-feira pelo CEO da tecnológica, João Nuno Bento, prevê que este segmento de negócio fature mais de 150 milhões de euros em 2023.

A Next-Gen, que inclui, por exemplo, a Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Cloud, será "o motor de crescimento" da empresa, assume o responsável. E, revelou, será proposto aos acionistas o alargamento do conselho de administração, para incluir Paulo Trigo, atualmente responsável pela área de telecom, para o cargo de chief operating officer (COO) Next-Gen.

João Nuno Bento aponta para um "reposicionamento no mercado" da Novabase. "Seremos uma empresa de TI (Tecnologias de Informação) Next-Gen", resumiu.

E as metas traçadas passam por acelerar o crescimento do volume de negócios de Next-Gen, com o objetivo de atingir em 2023 o dobro da faturação do segmento registada em 2018, o que representa um valor de cerca de 153 milhões de euros como alvo para 2023. E alcançar uma margem EBITDA a dois dígitos em 2023.

A empresa pretende alcançar estes números através de crescimento orgânico, mas também com fusões e aquisições, de "pequena dimensão", indicou João Nuno Bento.

O responsável detalhou que estas aquisições visam "melhorar o acesso a potenciais clientes", pelo que serão compras de empresas de "relativa pequena dimensão" nos mercados em que apostamos. "Aquisições em Portugal não serão, certamente, uma prioridade", frisou.

Até porque a Novabase estima que o segmento de Next Gen tenha maior peso no volume de negócios total da empresa e este é um segmento onde, no primeiro semestre, os mercados internacionais representaram 66% da faturação.

O foco da nova estratégia será na Europa e Médio Oriente, onde se centra 92% do volume de negócios internacional em Next Gen da Novabase, devendo começar por empresas de telecomunicações e banca, referiu João Nuno Bento. "Iremos privilegiar clientes que queiram estabelecer parcerias de longo prazo com a Novabase", acrescentou.

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