A cotada Novabase disparou um máximo de 11,55% para os 2,80 euros por ação, impulsionada pela venda do seu negócio de governo, transportes e energia à Vinci Energies.

Ontem, já depois do fecho dos mercados europeus, a empresa liderada por João Nuno Bento anunciou que, juntamente com a sua subsidiária indireta Novabase Consulting, vendeu à Vinci Energies Portugal o seu negócio de "application and data Analytics" para os setores de governo, transportes e energia por 33 milhões de euros, aos quais podem acrescer 3 milhões de euros, dependendo do desempenho final.

Este segmento que a Novabase vendeu emprega atualmente perto de 400 colaboradores, e representou uma faturação de 35 milhões de euros em 2018. 

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Durante este ano a Novabase valorizou quase 40%, com um pique registado a 26 de julho deste ano, após a apresentação do plano estratégico para os próximos anos. Nesse dia a empresa registou uma subida de mais de 17%. Na sequência da apresentação do "outlook", João Nuno Bento anunciou que a empresa iria focar-se nas áreas da Inteligência Artificial ou Cloud e que queria duplicar a faturação neste segmento até 2023.


Nessa apresentação foi ainda proposta a distribuição de um dividendo extraordinário de 50 cêntimos por ação, proposta que foi aprovada e anunciada a 26 de setembro, na assembleia geral extraordinária.

No primeiro semestre deste ano, a empresa obteve 1,6 milhões de euros de lucro, o que traduz uma subida homóloga de 16% e a faturação cresceu 8%, atingindo os 74,7 milhões de euros e, segundo a Bloomberg, os analistas esperam que a Novabase aumente a faturação para 142 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 09:14)