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Venda de negócio da Novabase à Vinci pode gerar mais-valia de 12 a 15 milhões
Deverá situar-se entre 12 e 15 milhões de euros a mais-valia obtida pela Novabase com a venda do seu negócio de governo, transportes e energia à Vinci Energies, presente em Portugal com a marca Axians.
A empresa liderada por João Nuno Bento (na foto) anunciou no início desta semana que vai vender o seu negócio de "application and data analytics" para os sectores de Governo, Transportes e Energia (Negócio GTE) à Vinci Energies, presente em Portugal com a marca Axians, por 33 milhões de euros, podendo a este valor acrescer 3 milhões de euros, dependendo da performance final.
Hoje, em novo comunicado à CMVM, por solicitação da autoridade reguladora do mercado de capitais, a Novabase veio prestar esclarecimentos adicionais, sublinhando que a mais-valia deverá ficar entre 12 a 15 milhões de euros.
A Novabase esclarece que, sobre este contrato de compra e venda, "devido às cláusulas de ajustamento de preço positivo ou negativo acordadas pelas partes, não é possível estimar neste momento, com precisão, a contrapartida final que possa vir a ser obtida com a transação, e assim a mais-valia que virá a auferir com a conclusão da mesma".
Mas há um cálculo já feito: "sem prejuízo do que antecede, estima-se que a mais-valia se possa vir a situar entre 12 e 15 milhões de euros, desconsiderando o impacto, imprevisível na presente data, das condicionantes positivas e negativas da contrapartida final".
A empresa "reitera que (…) a maior relevância da transação reside na libertação dos recursos com ela obtidos para os objetivos do Update Estratégico 2019+ divulgados ao mercado em 25 de julho de 2019".
Na informação prestada a 4 de novembro, a empresa comunicou que esta venda vai ser feita através da alienação das ações representativas da totalidade do capital social da Novabase Digital, bem como através da transferência do valor económico e de colaboradores afetos ao Negócio GTE que se encontram noutras sociedades do grupo.
De acordo com a informação divulgada, "a concretização da compra e venda ocorrerá nos próximos meses, estando sujeita à verificação de um conjunto de condições suspensivas habituais neste tipo de operações, incluindo a não oposição da Autoridade da Concorrência".
"O preço acordado é de 33 milhões de euros, a ser pago na data de concretização da transação, estando sujeito a ajustamentos, nos termos do contrato. A este valor pode acrescer um potencial earn-out de 3 milhões de euros, dependente da performance final do Negócio GTE que se vier a verificar no ano de 2019", sublinhava o comunicado.
O Negócio GTE emprega atualmente perto de 400 colaboradores, e representou uma faturação de 35 milhões de euros em 2018.
(notícia atualizada às 22:20)