Notícia
Mais de 70% dos profissionais sentem não ter competências digitais para o futuro
A grande maioria dos profissionais a nível global não tem as competências que acreditam ser necessárias para o futuro num mundo digital. Já 28% referem que estão ativamente envolvidos na área da formação para as adquirir.
Entre 23.500 inquiridos em 19 países, a grande maioria afirma não ter as competências necessárias para o futuro num ambiente digital. Esta é a principal conclusão do estudo "Global Skills Index", divulgado esta quinta-feira pela tecnológica Salesforce. Mais uma vez, estes resultados revelam o crescente fosso entre as reais competências digitais dos profissionais e aquelas que as tendências apontam ser necessárias nos próximos anos.
Neste inquérito, 76% dos profissionais referiram não ter as competências que acreditam ser necessárias para o futuro, mas frisam a disponibilidade para a aquisição de novas competências digitais.
Desde universo, 82% dos inquiridos indicam ter planos para a aquisição de novas competências - mas apenas 28% está ativamente empenhado na aquisição destas ferramentas. Entre as respostas saltam à vista que quase metade dos inquiridos considera estar num nível de ‘iniciante’ em termos de competências digitais; apenas 17% autoavaliaram-se como estando num patamar ‘avançado’ no ambiente de trabalho digital.
O estudo foi feito em países como Estados Unidos, México, Brasil, França, Suécia ou Austrália. A lista não inclui respostas relativas ao mercado português.
Este inquérito estabelece que as competências digitais do dia-a-dia, como a navegação online ou em redes sociais, não se traduzem automaticamente em competências úteis para o ambiente de trabalho. Aqui também salta a vista o ‘gap’ geracional, com quase dois terços dos inquiridos da geração Z, os indivíduos nascidos na segunda metade da década de 90 até ao início de 2010, a apontarem que têm competências digitais avançadas na área das redes sociais. No entanto, na mesma faixa geracional, apenas 31% referem ter competências avançadas nas tecnologias necessárias para o negócio.
Mas, afinal, que competências digitais são apontadas como necessárias para o futuro do ambiente empresarial? O inquérito da Salesforce aponta como principais competências a tecnologia colaborativa, competências administrativas a nível digital, encriptação e cibersegurança, comércio eletrónico e comércio digital e ainda competências para gestão de projetos de tecnologia.
Mais novos mais disponíveis para adquirir competências
Mais de metade dos inquiridos deste novo relatório (51%) indica que pretende aprender uma nova competência para crescer profissionalmente. Este é um dado que, se aproveitado pelas empresas, poderá ajudar a diminuir esta lacuna nas competências digitais, defende a Salesforce.
Estes dados revelam ainda que os inquiridos mais novos têm mais confiança e ambição na aquisição de novas competências – 83% do universo da geração Z está a aprender e a treinar ‘ativamente’ uma nova competência que será necessária ao longo dos próximos cinco anos. Em comparação, na geração ‘baby boomer’ a percentagem ronda os 12%.
"As empresas têm aqui uma enorme oportunidade para atraírem talento jovem, ao fornecerem uma formação à medida e contínua, que irá ajudar a aumentar o crescimento e a inovação, assim como a criar líderes mais resilientes no futuro", aponta a tecnológica.
"Existe uma lacuna entre a inovação de ponta e as competências necessárias para que se utilizem essas inovações. Esta realidade não é uma novidade. Aquilo que hoje é diferente é o âmbito desta inovação, a forma como ela é difundida em todos os aspetos da vida. Nos dias de hoje é difícil fazer seja o que for sem termos algum tipo de interação digital", explica Peter Schwartz, SVP for strategic planning and chief futures officer da Salesforce.
Neste inquérito, 76% dos profissionais referiram não ter as competências que acreditam ser necessárias para o futuro, mas frisam a disponibilidade para a aquisição de novas competências digitais.
O estudo foi feito em países como Estados Unidos, México, Brasil, França, Suécia ou Austrália. A lista não inclui respostas relativas ao mercado português.
Este inquérito estabelece que as competências digitais do dia-a-dia, como a navegação online ou em redes sociais, não se traduzem automaticamente em competências úteis para o ambiente de trabalho. Aqui também salta a vista o ‘gap’ geracional, com quase dois terços dos inquiridos da geração Z, os indivíduos nascidos na segunda metade da década de 90 até ao início de 2010, a apontarem que têm competências digitais avançadas na área das redes sociais. No entanto, na mesma faixa geracional, apenas 31% referem ter competências avançadas nas tecnologias necessárias para o negócio.
Mas, afinal, que competências digitais são apontadas como necessárias para o futuro do ambiente empresarial? O inquérito da Salesforce aponta como principais competências a tecnologia colaborativa, competências administrativas a nível digital, encriptação e cibersegurança, comércio eletrónico e comércio digital e ainda competências para gestão de projetos de tecnologia.
Mais novos mais disponíveis para adquirir competências
Mais de metade dos inquiridos deste novo relatório (51%) indica que pretende aprender uma nova competência para crescer profissionalmente. Este é um dado que, se aproveitado pelas empresas, poderá ajudar a diminuir esta lacuna nas competências digitais, defende a Salesforce.
Estes dados revelam ainda que os inquiridos mais novos têm mais confiança e ambição na aquisição de novas competências – 83% do universo da geração Z está a aprender e a treinar ‘ativamente’ uma nova competência que será necessária ao longo dos próximos cinco anos. Em comparação, na geração ‘baby boomer’ a percentagem ronda os 12%.
"As empresas têm aqui uma enorme oportunidade para atraírem talento jovem, ao fornecerem uma formação à medida e contínua, que irá ajudar a aumentar o crescimento e a inovação, assim como a criar líderes mais resilientes no futuro", aponta a tecnológica.
"Existe uma lacuna entre a inovação de ponta e as competências necessárias para que se utilizem essas inovações. Esta realidade não é uma novidade. Aquilo que hoje é diferente é o âmbito desta inovação, a forma como ela é difundida em todos os aspetos da vida. Nos dias de hoje é difícil fazer seja o que for sem termos algum tipo de interação digital", explica Peter Schwartz, SVP for strategic planning and chief futures officer da Salesforce.