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Maior fábrica de iPhones mantém confinamento de trabalhadores

A medida foi mantida na fábrica, apesar de já ter sido levantado o confinamento de sete dias para toda a zona industrial em Zhengzhou, na China, onde está localizada a unidade da Foxconn.

Getty Images
09 de Novembro de 2022 às 11:39
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A maior fábrica de iPhones do mundo, que pertence à Foxconn e está localizada na China, confirmou esta quarta-feira à Reuters que vai manter as chamadas operações de circuito fechado, ou seja um sistema onde os funcionários, por questões de prevenção de contágio de covid-19, vivem e trabalham dentro do complexo da empresa.

 

A informação foi avançada pela Foxconn, originária de Taiwan, à agência canadiana, apesar de já ter sido levantado o confinamento de sete dias para toda a zona industrial em Zhengzhou, onde a fábrica está localizada. A companhia, que também fabrica semicondutores em Taiwan, não especificou até quando esta medida estará em vigor. Desde meados de outubro que os funcionários estão fechados na fábrica.

 

A fábrica de Zhengzhou é a maior fábrica de iPhones do mundo, com cerca de 200 mil trabalhadores. As medidas restritivas já levaram a que alguns funcionários fugissem das instalações nas últimas semanas. Há trabalhadores que, inclusivamente, afirmam que as provisões de alimentos são insuficientes.

 

A Zona Económica do Aeroporto de Zhengzhou, onde está localizada a referida zona industrial que abriga a fábrica da Foxconn, levantou o confinamento na região, ainda que tenha mantido as restrições para algumas áreas consideradas de alto e médio risco, que é definido pela presença recente de indivíduos com covid-19.

 

A Zona Económica definiu uma "área de controlo", onde os moradores não podem sair das suas casas, a não ser por questões essenciais. A Reuters aponta que esta área inclui o local onde está localizada a fábrica da Foxconn.

 

Esta semana, a Apple anunciou que espera remessas "abaixo do previsto" do novo iPhone, devido ao confinamento imposto em torno da fábrica.

 

"Os clientes vão ter que esperar mais tempo para receber os seus novos produtos", concluiu a Apple. "Como temos feito desde o início da pandemia, estamos a dar prioridade à saúde e segurança dos trabalhadores na nossa cadeia de fornecimento", acrescentou a empresa.

 

Também no domingo, a Foxconn anunciou uma revisão "em baixa" das previsões de produção para o quarto trimestre deste ano, por causa das medidas anti-covid-19 na China.

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