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M, o novo assistente virtual do Facebook

O serviço, que foi testado internamente durante várias semanas, já foi lançado e será gradualmente disponibilizado a todos os utilizadores do Facebook. O novo assistente virtual ligado à aplicação de mensagens do Facebook promete destronar a concorrência ao combinar inteligência artificial com o apoio de uma equipa de funcionários.

Bloomberg
27 de Agosto de 2015 às 14:46
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O Facebook começou esta quarta-feira, 26 de Agosto, a testar na sua plataforma de mensagens (Messenger) um novo assistente virtual, chamado simplesmente de M. Este novo serviço rivaliza com o Siri, assistente virtual da Apple, e o serviço Cortana, desenvolvido pelo Windows.

"Hoje [quarta-feira] vamos começar a testar um novo serviço chamado M", pode ler-se na publicação de David Marcus, vice-presidente da plataforma de mensagens do Facebook. O "M é um assistente pessoal que completa tarefas e encontra informações por si. É movido por inteligência artificial que é treinada e supervisionada por pessoas", explica.

O que diferencia este serviço dos outros existentes no mercado é exactamente o facto de combinar a inteligência artificial com uma equipa humana de apoio e monitorização.

Um serviço suportado por uma equipa de pessoas consegue fazer quase tudo, mas serve um número limitado de indivíduos, como é o caso do Magic, do Operator ou do TaskRabbit. Pelo contrário, serviços exclusivamente tecnológicos, como o Siri, o Google Now ou do Cortana, podem ser usados por muitas pessoas, mas são mais limitados no conjunto de tarefas que conseguem completar, explica revista Wired.

Segundo David Marcus, a tecnologia desenvolvida pelo Facebook é capaz de "comprar coisas, consegue que os seus presentes sejam entregues aos seus entes queridos, consegue marcar restaurantes, viagens, reuniões e muito mais".

Segundo a Wired, o objectivo do Facebook é fazer do Messenger a primeira paragem para quem deseja saber ou explorar algo com a ajuda do seu telemóvel, como por exemplo, encontrar a farmácia de serviço mais próxima.

Neste aspecto, explica a revista, o Facebook parte em desvantagem porque, ao contrário da Apple, por exemplo, não tem um sistema operativo onde este serviço está integrado. Ou seja, os utilizadores são sempre obrigados a descarregar e abrir a aplicação Messenger para usar o assistente virtual "M".

A ideia de Marcus, escreve a Wired, é que o serviço seja de tal forma eficaz que compense o facto das pessoas serem obrigadas a descarregar a aplicação.

Entra-se "em contacto" com o M da mesma forma como se envia uma mensagem a um amigo através do Messenger. O M, que descodifica a linguagem natural, faz perguntas ao utilizador na sequência da sua solicitação e envia notificações quando as tarefas são concluídas.

Por enquanto, a aplicação não vai buscar informações à base de dados do próprio Facebook para completar tarefas, portanto, escreve a Wired, se o utilizador pedir ao assistente virtual para lhe sugerir um presente para a esposa, este terá como base de resposta conversas anteriores que tenha tido com o utilizador ou as respostas às perguntas que lhe fará no seguimento do pedido.

Os utilizadores não saberão necessariamente se foram ajudados por um computador ou por uma pessoa, diz a revista, adiantando que o M será livre e disponibilizado gradualmente a todos os utilizadores do Facebook, adianta ainda a revista.

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