A Lenovo fechou o primeiro trimestre fiscal, de Abril a Junho, com um resultado líquido de 173 milhões de dólares (153 milhões de euros), o que traduz um aumento de 64% face ao mesmo período do ano passado.

Os resultados da empresa chinesa foram impulsionados pelo encaixe de mais de 100 milhões de dólares com a venda de um dos departamentos não estratégicos da tecnológica que detém, entre outras marcas, a Motorola.

Durante o período em análise, as receitas da Lenovo caíram 6% para 10,1 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) devido à diminuição das vendas dos computadores da marca, bem como do segmento de telemóveis.

Os proveitos do segmento de computadores e tablets encolheram 7% para 6,99 mil milhões de dólares (cerca de 6 mil milhões de euros), enquanto a área "mobile" derrapou 6% e o departamento de "data centers" cresceu 1%.

A Lenovo já tinha explicado que a integração das recentes aquisições (Motorola e da unidade de servidores da IBM) tem sido mais complicado do que o esperado.

No entanto, durante a conferência telefónica com analistas, Yang Yuanqing, CEO da Lenovo, sublinhou que a empresa está a reforçar o investimento de marketing no retalho para o negócio de smartphones. E, por isso, "acreditamos que estamos no caminho certo para dar a volta ao negócio", acrescentou.