Notícia
Lucros da Samsung deverão ter caído 56% no segundo trimestre
A Samsung tinha começado o ano com o pé esquerdo e assim terá continuado no segundo trimestre.
05 de Julho de 2019 às 07:47
No segundo trimestre, a empresa sul-coreana Samsung Electronics deverá ter registado um lucro operacional 56% abaixo do valor registado no mesmo período do ano passado por causa da desaceleração económica a nível mundial e das tensões comerciais. Os resultados preliminares foram divulgados esta sexta-feira, 5 de julho, mas os resultados finais só serão conhecidos no final do mês.
A travagem da economia e a disputa comercial, que passou pelo setor tecnológico, tiveram impacto na procura por chips e pelos smartphones de alta gama, o que penalizou os resultados da empresa sul-coreana.
O lucro operacional terá ficado nos 5,6 biliões de dólares no segundo trimestre, o que ainda assim fica ligeiramente acima da expectativa dos analistas. Contudo, parte deste resultado é beneficiado por uma transação temporária de um só comprador na ordem dos 800 milhões de dólares.
Em bolsa, reagindo a estes números, as ações da cotada em Seul desvalorizaram cerca de 1,5%.
Estes resultados mostram que a Samsung, que é a maior fabricante de ecrãs de telemóvel, de semicondutores e de smartphones, está a ser afetada não só pela travagem económica mas também pelas disputas comerciais - por onde têm passado algumas componentes dos telemóveis - uma vez que a China é um dos principais mercados da empresa sul-coreana.
"Considerando a desaceleração estrutural dos preços dos chips de memória e do negócio dos telemóveis, é improvável que a Samsung vá exceder as estimativas dos lucros" no segundo semestre, considera o analista da Meritz Securities, Kim Sunwoom, referindo que a incerteza "expandiu-se" de forma generalizada.
Já no primeiro trimestre os lucros operacionais tinham registado uma queda de 60%, a maior em quatro anos.
A travagem da economia e a disputa comercial, que passou pelo setor tecnológico, tiveram impacto na procura por chips e pelos smartphones de alta gama, o que penalizou os resultados da empresa sul-coreana.
Em bolsa, reagindo a estes números, as ações da cotada em Seul desvalorizaram cerca de 1,5%.
Estes resultados mostram que a Samsung, que é a maior fabricante de ecrãs de telemóvel, de semicondutores e de smartphones, está a ser afetada não só pela travagem económica mas também pelas disputas comerciais - por onde têm passado algumas componentes dos telemóveis - uma vez que a China é um dos principais mercados da empresa sul-coreana.
"Considerando a desaceleração estrutural dos preços dos chips de memória e do negócio dos telemóveis, é improvável que a Samsung vá exceder as estimativas dos lucros" no segundo semestre, considera o analista da Meritz Securities, Kim Sunwoom, referindo que a incerteza "expandiu-se" de forma generalizada.
Já no primeiro trimestre os lucros operacionais tinham registado uma queda de 60%, a maior em quatro anos.