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Lucros da Apple esmagam estimativas com ajuda das vendas do iPhone, iPad e Mac

As receitas e os lucros por ação da Apple no seu segundo trimestre fiscal ficaram acima do projetado, com os investidores a aplaudirem estes resultados.

Reuters
28 de Abril de 2021 às 22:58
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A tecnológica liderada por Tim Cook reportou esta noite as contas do seu segundo trimestre fiscal, terminado a 27 de março, e os números agradaram ao mercado, com a empresa a revelar um crescimento das vendas em todas as linhas de produto: iPhone; Mac; iPad; wearables, casa e acessórios (como os headphones sem fios AirPods); e serviços.

 

O volume de negócios da Apple neste trimestre terminado em março aumentou 54% face ao mesmo período do ano passado, para um nível recorde de 89,58 mil milhões de dólares. A estimativa dos analistas inquiridos pela Bloomberg para as receitas era de 77,30 mil milhões de dólares, ao passo que os auscultados pela Refinit apontavam para 77,36 mil milhões.

 

As receitas do iPhone foram de 47,9 mil milhões de dólares, contra os 41,5 mil milhões esperados pelo consenso de mercado. Já as do iPad ascenderam a 7,8 mil milhões quando a projeção média era de 5,6 mil milhões. E as do Mac foram de 9,1 mil milhões, também acima das estimativas – que apontavam para 6,8 mil milhões de dólares.

   

Já o resultado líquido ascendeu a 23,63 mil milhões de dólares, contra 11,24 mil milhões no mesmo período do ano passado.

 

O lucro por ação foi de 1,40 dólares (contra 64 cêntimos de dólar no mesmo trimestre de 2020) – que ficou acima da média 99 cêntimos prevista pelos analistas consultados pela Refinitiv.

 

"Este trimestre reflete a forma sólida como os produtos da Apple ajudaram os nossos utilizadores a enfrentar este momento nas suas vidas, bem como o otimismo que os consumidores parecem sentir quanto a melhores dias pela frente", declarou Tim Cook no relatório de apresentação das contas.

 

A empresa sediada em Cupertino (Califórnia) anunciou um aumento da remuneração aos acionistas e um reforço do programa de recompra de ações próprias.

 

"O conselho de administração da Apple definiu um dividendo de 0,22 dólares por ação, o que corresponde a um aumento de 7%. O dividendo será pago a partir de 13 de maio (entrando os títulos em ex-dividendo a 11 de maio). O ‘board’ autorizou também um aumento de 90 mil milhões de dólares no atual programa de recompra de ações", refere o comunicado.

 

Os bons números hoje reportados estão a impulsionar as acções da tecnológica na negociação fora de horas em Wall Street, que avançam 2,28% para 137,96 dólares. A empresa encerrou a sessão regular desta quarta-feira a ceder 0,60% para 133,58 dólares.

 

A maior nuvem negra que paira sobre a Apple e outras tecnológicas é a da escassez mundial de chips, que poderá durar até 2022, sublinha a Yahoo Finance.

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