Notícia
Google vai recorrer de multa de 500 milhões em França ligada à negociação com os media
A Google vai recorrer da multa de 500 milhões de euros, aplicada pela Concorrência francesa em julho. Esta autoridade considerou que a tecnológica não estava a respeitar as medidas para negociar com os media.
A tecnológica norte-americana vai recorrer da multa de 500 milhões de euros aplicada pela Autoridade da Concorrência francesa, em julho deste ano. Na altura, a entidade liderada por Isabelle de Silva considerou que a Google estava a ignorar "várias medidas cautelares proferidas no âmbito da decisão de medidas provisórias", que apontavam para esforços para negociar com os media sobre o pagamento pelo uso de conteúdos.
Menos de dois meses depois, a Google anuncia que pretende recorrer aos tribunais franceses para recorrer desta multa, que considera "desproporcional". "Discordamos de vários elementos legais e acreditamos que a multa é desproporcional aos nossos esforços para chegar a um acordo e estar em conformidade com a nova lei", afirmou o diretor-geral da Google em França, Sebastien Missoffe.
Segundo este responsável, a tecnológica continua a trabalhar "para resolver este assunto e colocar o acordo em ação". "Isto inclui expandir a oferta a 1.200 "publishers", clarificar os aspetos dos nossos contratos e partilhar mais dados que são pedidos pela Autoridade da Concorrência de França".
De acordo com a agência Reuters, o recurso da Google não irá manter a multa suspensa, considerou a Concorrência francesa. Segundo esta entidade, a Google continuará a ter de pagar este montante de 500 milhões.
A Google foi multada a 13 de julho deste ano, quando a Concorrência deu razão aos meios de comunicação social e "publishers". Na altura, a Autoridade da Concorrência de França indicou que, caso a tecnológica não chegasse a um acordo para recompensar os media, poderia enfrentar coimas adicionas de 900 mil euros por dia.
Entidades como a APIG, que representa jornais como o Le Figaro ou o Le Monde, SEPM ou a AFP acusaram a Google de falhar no objetivo de negociar "de boa fé" com os meios de comunicação para chegar a um consenso sobre a remuneração pelo uso de notícias online.
Antes disso, a Autoridade da Concorrência de França já havia multado a Google em 220 milhões de euros, na altura por questões ligadas à publicidade online. Mas, dessa vez, a postura da Google surpreendeu e, numa ação sem precendentes, a tecnológica norte-americana aceitou as acusações e assumiu diversos compromissos para mudar a publicidade online.
Menos de dois meses depois, a Google anuncia que pretende recorrer aos tribunais franceses para recorrer desta multa, que considera "desproporcional". "Discordamos de vários elementos legais e acreditamos que a multa é desproporcional aos nossos esforços para chegar a um acordo e estar em conformidade com a nova lei", afirmou o diretor-geral da Google em França, Sebastien Missoffe.
De acordo com a agência Reuters, o recurso da Google não irá manter a multa suspensa, considerou a Concorrência francesa. Segundo esta entidade, a Google continuará a ter de pagar este montante de 500 milhões.
A Google foi multada a 13 de julho deste ano, quando a Concorrência deu razão aos meios de comunicação social e "publishers". Na altura, a Autoridade da Concorrência de França indicou que, caso a tecnológica não chegasse a um acordo para recompensar os media, poderia enfrentar coimas adicionas de 900 mil euros por dia.
Entidades como a APIG, que representa jornais como o Le Figaro ou o Le Monde, SEPM ou a AFP acusaram a Google de falhar no objetivo de negociar "de boa fé" com os meios de comunicação para chegar a um consenso sobre a remuneração pelo uso de notícias online.
Antes disso, a Autoridade da Concorrência de França já havia multado a Google em 220 milhões de euros, na altura por questões ligadas à publicidade online. Mas, dessa vez, a postura da Google surpreendeu e, numa ação sem precendentes, a tecnológica norte-americana aceitou as acusações e assumiu diversos compromissos para mudar a publicidade online.