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FBI pagou mais de um milhão para aceder a iPhone de suspeito na Califórnia

James Comey, director do FBI, confirmou que a organização pagou mais ao grupo de piratas informáticos do que o que ele próprio vai ganhar até ao fim do seu mandato, que termina em 2023.

Negócios 22 de Abril de 2016 às 13:42
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O FBI pagou mais de um milhão de dólares a um grupo de "hackers" profissionais para que ajudassem a aceder ao iPhone utilizado por Rizwan Farook, alegado autor do atentado terrorista em San Bernardino, na Califórnia, em Dezembro do ano passado, que resultou na morte de 14 pessoas.

Numa conferência de imprensa realizada na quinta-feira, o director do FBI, James Comey (na foto), não quis revelar o valor exacto que foi pago aos "piratas informáticos", mas revelou que a quantia é superior ao salário que ele próprio receberá no resto da sua carreira enquanto director do FBI.

"[Foi-lhes pago] muito dinheiro. Mais do que eu cobrarei no tempo que me resta neste trabalho, que são sete anos e quatro meses", afirmou o responsável, citado pelo El País.

Segundo a publicação espanhola, o ordenado do director do FBI ascende a 181.500 dólares anuais (cerca de 160.600 euros), o que significa que Comey vai receber cerca de 1,3 milhões de dólares até ao fim do seu mandato.   

No passado dia 12 de Abril foi conhecido que o FBI contactou um grupo de "hackers" que descobriram um defeito de software não conhecido até então que permitiu o acesso ao telemóvel, depois de um longo litígio legal e de Apple ter recusado prestar ajuda.

A empresa alegava que, colaborando com as autoridades, estaria a pôr em risco a privacidade de todos os seus dispositivos.

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